quinta-feira, 22 de março de 2012

Basta a primeira impressão?


Coloca a memória pra funcionar aí: alguma vez você já viu algo novo, e sua primeira impressão foi de "nossa, que coisa horrível!"? Aposto que sim! Esse geralmente é o nosso sistema de defesa funcionando contra algo desconhecido, ou simplesmente nosso gosto dizendo "hey, acabei de lembrar: nós não gostamos disso! Sai de perto dessa coisa! Agora!!". Alguns de nós talvez até desejemos um botão "curtir" ou "odiar" pra usar durante o dia, na vida real, pois assim seria mais fácil mostrar quando não gostamos de algo (ou postar no Facebook "Fulano curtiu o pastel da tia da cantina.").

Eu também pensava assim. Mas com o passar dos anos, fui mudando de opinião. Percebi que a primeira impressão é até importante, mas em boa parte das vezes ela está totalmente errada! E não sou só eu quem "prega" essa "doutrina". Durante uma aula de Estética, na universidade, meu professor disse algo muito parecido (menos radical seria a palavra certa), e que prova meu raciocício correto (e que não foi criado por ele, mas dito por alguns estudiosos clássicos da estética!)!


Pelo que entendi [e foi o que o professor disse, antes que alguém pense que eu estava dormindo! (risos)], nós não podemos abandonar as coisas por conta de uma primeira impressão ruim. E ele ainda citou alguns exemplos. Com certeza você já deve ter ouvido uma banda nova e sua primeira reação foi "não, não gostei', mas algum tempo depois, quando você ouve essa mesma banda novamente, muda completamente de opinião e passa a gostar do som deles. Isso, por acaso, aconteceu comigo inúmeras vezes (foi assim que comecei a gostar de boa parte das bandas que ouço ultimamente!).


O processo pra essa mudança de modo de pensar é bem simples: pegue aquela coisa que você achou "feia" e olhe pra ela repetidas vezes. Vai chegar um ponto em que você vai dizer "é, até que não é tão feia assim". E dependendo do caso, uma verdadeira paixão por aquilo (seja lá o que for) pode surgir!


Apesar da aula em questão ser uma aula voltada para o estudo das formas de expressão da arte, dá pra levar isso para todas as áreas da vida. Sabe aquela pessoa que você odiava na época da escola? Pois é, ela pode se tornar um grande amigo amanhã! Não é impossível que isso aconteça (ah vá, vai dizer que isso nunca passou pela sua cabeça!).  Como dizia o antigo slogan do guaraná Kuat, "A gente muda, o mundo muda", graças às mudanças que nosso ponto de vista sofre com o passar do tempo, sejam anos, meses, ou simplesmente algumas horas.


Isso é algo como "abra sua cabeça" e "viva o novo". Tem quem discorde. Claro, aquela velha máxima continua valendo hoje em dia: "você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão", mas onde chegaríamos se a máxima "a primeira impressão é a que fica" fosse algo imutável dentro de nós?! Creio eu que não iríamos muito longe e perderíamos muitas excelentes oportunidades de aprender coisas novas e conhecer pessoas interessantes, que por alguma razão, foram taxadas como "estranhas" pela sociedade.


Como disse antes, não estou pregando uma revolução, mas sim uma leve mudança no seu modo de ver o mundo. Acredite em mim, é uma exepriência compensadora. Lembre-se, "a primeira impressão é a que fica... até você arrumar uma segunda", e "mudar de botão":



domingo, 11 de março de 2012

Relativismo, o caramba!

A verdade está onde o dedo aponta... NÃO!

Geralmente, eu sou uma pessoa calma. Às vezes chego a ser até meio idiota, por não estourar tão facilmente com qualquer coisa. Existe algo, porém, que me tira do sério, e infelizmente, esse "algo" está se espalhando reapidamente pela sociedade: o relativismo, ou em outras palavras, "eu faço e acredito em minhas próprias verdades. Se a sociedade me obriga a pensar de um determinado jeito, ela é opressora e retrógrada!"

O principal argumento de quem pensa assim é que não existem verdades absolutas. Será? Vamos pensar por um momento: se você resolve subir até a cobertura do prédio mais alto da cidade, e um vez lá em cima, você resolve se jogar, o que vai acontecer? Sim, isso mesmo, vai acabar se "estabacando" no chão. A gravidade vai te levar direto para baixo. Pensando assim, podemos, sem queimar muitos de nossos neurônios, concluir que sim, existem verdades absolutas. Por mais que você não concorde com ela, a gravidade sempre vai fazer seu trabalho. 

Claro, eu estou me referindo a uma verdade absoluta, comprovada pela ciência, comprovada pela matemática e por todas as outras ciências exatas, daquelas que aprendemos no colégio. Não são essas que os relativistas atacam, mas sim aquelas de cunho mais social, aquelas que você aprende a vida toda que é errado e que não pode fazer ("é errado namorar mais de uma pessoa ao mesmo tempo", só pra citar uma clássica).

Existem, sim, algumas coisas que aprendemos vindas diretamente da cabeça de nossos pais, que aprenderam dos pais deles), e que são totalmente questionáveis (não pode comer manga com leite? É mesmo?!). Porém, existem muitas (e gostaria de dar uma ênfase nisso) que não, não são relativas e nem merecem questionamento.Aliás, estendendo o assunto, não só o que aprendemos de nossos pais, mas algumas das coisas que a sociedade "prega" também são absolutas. Roubar é errado? Sim. Trair sua namorada é errado? Claro! A bebida pode, em algum ponto da vida, atacar seu fígado? Pode apostar que sim! Você precisa ler mais esse blog? Que pergunta! (risos)

O relativismo é perigoso. E muito! Imagine só o que aconteceria no mundo se todo as pessoas só fizessem o que queriam. Seria o ideal de liberdade perfeito? Será? De acordo com estudiosos políticos, as leis existem para nos proteger... de nós mesmos! Você já perguntou pro policial se ele gosta de estar de madrugada na rua e recebendo ingratidão por parte do povo? Já perguntou se a moça do caixa gosta de ver seu mau humor? Enfim, não consigo pensar em outros exemplos agora. Se cada um somente fizesse o que quer, o mundo entraria num caos maior do que já está hoje. Aliás, o mundo não viraria um caos, ele literalmente pararia!

O problema maior é que o tal relativismo é de um egoísmo extremo. Você faz o que você quer, sem pensar no que os outros vão pensar. E faz o que quer sem se preocupar com o que vai acontecer com os outros! Como aprendi na missão: você pode escolher o que fazer, mas apesar de não saber o que vai acontecer lá na frente, você também escolhe as consequências de seus atos! Alguém sempre é atingido, seja positivamente ou negativamente. Geralmente esse último, já que o relativismo também te faz perder a noção de limite, ridículo, etc.


Sabe, nesse blog eu gosto muito de dar minha opinião tentando não criticar quem pensa diferente, mas nesse assunto, não dá. O relativismo é como um câncer na sociedade hoje em dia, que está pegando todo mundo! Inclusive aqueles que sabem que o relativismo é ruim! Pregam que isso é bom, pois as pessoas ficam mais "sinceras e podem ser o que realmente são". Não, resposta errada! Isso se chama auto destruição! E não, não concordo com isso! E me deem a liberdade de usar um emoticom: ¬¬*