terça-feira, 22 de maio de 2012

Quem é vivo sempre aparece...

Já faz tempo desde a última postagem que fiz aqui. Mas há uma explicação para esse hiato de algumas semanas (ou seriam meses?): estou trabalhando, junto com alguns amigos, num novo blog. Uma nova forma de blogar coletivamente. O projeto ainda está em fase de conclusão, mas uma versão "beta" já está no ar aqui.
Estou dedicando bastante tempo a esse projeto, pois "o minino tem futuru!" (risos)!
Tão logo tudo esteja enacminhado lá, vou voltar pra cá, e ficar praquelas bandas também!
Sendo assim, nos vemos por aqui, ou no "Random"!
Até a próxima!!!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Quando sua tarde fica chata...

"Muito +": suas tardes nunca mais serão as mesmas... nem suas retinas depois de ver esse povo aí em ação!

Coitado do público que passa a tarde em casa em frente à tv. Literalmente, depois que Sandra Annemberg e Evaristo Costa dizem boa tarde, começa uma sucessão de "conteúdo zero" que dá até medo. Para minha (in)felicidade, tive um raríssima quinta à tarde livre, e como fazia muito tempo que não via televisão no horário "nada nobre" da televisão brasileira, resolvi me arriscar e me expor à radiação emitida pela programação vespertina.

Foi um erro tremendo! É incrível a quantidade de lixo que pode entrar na sua mente nesse horário. Eu poderia discorrer sobre cada uma das atrações disponíveis, mas correria o risco de cair na mesmice e dizer o que você já sabe, pois as opções disponíveis já são conhecidas: ou você vê o um show de reprises na Record; ou vê alguma novela disponível no Sbt e na Globo; ou um casal insosso puxando o nsaco das celebridades globais; algum filme velho na "Sessão da Tarde" (onde você pode ver aquele filme pornô, "A Lagoa Azul", pelo menos duas vezes no ano); ou algum pastor de uma das três igrejas saídas da Universal, prometendo mundos e fundos para aqueles que contribuírem com trízimos e outras "amenidades" monetárias.

Correndo por fora, tem a Band. Por séculos ela tentou emplacar um sucesso nas tardes da tv. O problema é que foi sempre do mesmo jeito: fofoca, fofoca e mais fofoca, obviamente mostrando que o Tv Fama (da Rede TV!) não é suficiente para que você fique bem informado a respeito do que os famosos andam aprontando por aí ("as maiores confusões", como diria o narrador da "Sessão da Tarde"). Astrid Fontenelle; Leão Lobo; Rosana Hermann: todos já tiveram sua chance na tv de Johnny Saad, mas todos fracassaram. Contudo, a emissora do Morumbi não se deu por vencida, e mais uma vez investiu nas fofocas para tentar se dar bem.

E dessa vez, pela madrugada, a coisa chegou ao nível do patético! A bola da vez é Adriane Galisteu, que para não passar o resto da vida na geladeira, aceitou se juntar aos "famosos quem?!" e fazer um programa... de fofocas! Sim, o "Muito +" não passa de uma versão piorada daquelas revistas de fofoca que você encontra em qualquer sala de espera. Nas minhas zapeadas da tarde, dei de cara com um programa super colorido e a simpatia da Galisteu (não vou mentir, eu gosto dela como apresentadora). Depois de um vídeo contando a trajetória da carreira dela (anunciado com letras garrafais no pé da tela como "a vida de Galisteu sem segredos", mas que no fundo não trouxe nada que já não sabíamos a respeito de sua carreira/ vida/ seja lá o que for), começou um show bizonho de "pode ou não pode", onde um cara vestido "na última moda" e com trejeitos muito chatos (assim como o resto do elenco do programa) ficava tecendo comentários "nada a ver" sobre "coisa nenhuma".

Confesso que surgiu uma enorme interrogação em minha mente: o que é que aquele cara estava fazendo ali? Pra que exatamente serve esse programa? O que eu estou fazendo aqui, sentado, vendo isso?

Fiquei assustado com o nível em que chegamos. Claro que o motivo para isso tudo é bem claro: à tarde, a audiência cai muito, pois menos televisores estão ligados e as pessoas estão fazendo alguma outra coisa mais interessante. Mas caramba, ainda existem pessoas que veem tv à tarde. E essas coitadas, se não tiverem tv a cabo ou internet, estão expostas à qualquer coisa que as emissoras colocarem no ar. E a programação vespertina não passa disso: um show de qualquer coisa, pronta para lavar sua mente. Creio eu que esse é a razão que leva as outras pessoas a buscarem coisas mais interessantes.

Não aguentei aquilo por muito tempo. Dei mais uma zapeada, na esperança de encontrar alguma coisa interessante, mas não encontrei nada. Fiz então o que todo mundo deveria fazer: desliguei a tv. Não, eu não fui ler, mas aproveitei para me exercitar um pouco. Se a tv não estava afim de me ajudar a exercitar a mente, pelo menos mandei o sedentarismo pro espaço. Aquele conselho que a MTV dava antigamente ainda vale hoje: "[Se estiver em casa à tarde,] desligue a tv e vá ler um livro". Engraçado é que nessas horas, a programação da MTV parava e só essa frase ficava na tela, durante um tempo considerável, deixando quem assistia sem opção. Seria uma boa fazerem isso de novo. Enquanto não acontece, use seu controle remoto para fazer sua própria versão da campanha. Vá por mim, é muito bom! 

domingo, 15 de abril de 2012

¡Viva la libertad!



Liberdade de expressão. Já ouviu falar nisso? Creio que sim, pois muita gente já reclamou quando ela lhes foi tirada. Mas poucos sabem usá-la bem. Geralmente, quando a usam, acabam falando uma besteira, que precisa ser revertida num "direito de resposta", e depois numa réplica, tréplica, e por fim, um processo na justiça!

O que Raquel Sherazade fez nesse vídeo aí em cima é um perfeito exemplo da "liberdade de expressão" sendo utilizada da forma correta (pelo menos para esse blogueiro que vos escreve). Ela usou o espaço que a emissora lhe deu, assim como a estrutura também. E com essas coisas juntas, sua opinião ganhou a arena de debates. Num vídeo posterior, ela comenta que o que disse virou o 9º trending topic mundial no Twitter! Imagine então quantas pessoas não fizeram o mesmo que ela, dando suas opiniões, só porque alguém teve a oportunidade de dizer o que pensa, sem medo de represália ou algo do tipo!

 Como você já deve estar careca de saber, esse tipo de coisa (dizer o que vem à mente, sem se preocupar se vai ser censurado ou não) é muito comum na internet, principalmente nos blogs independentes, escritos por anônimos que contam com uma ideia na cabeça e uma câm... aliás, um computador à disposição. O debate surge naturalmente, e algumas vezes, ganha a grande mídia, e muito mais gente pode participar. Quando acontece o inverso, a proporção alcançada aumenta bastante, já que muito mais gente está de olho no que a Patrícia Poeta diz no "JN" do que nas coisas que estou escrevendo agora, que na melhor das hipóteses podem ganhar notoriedade depois de algumas semanas (e haja fé!).

Sendo assim, é interessante ver essas coisas acontecendo, e melhor ainda quando o opinador não vai parar no olho da rua, como aconteceu com Rita Lisauskas, antiga âncora do "Rede TV! News". Ela foi demitida depois de reclamar, via redes sociais, do salário atrasado na emissora. Não só ela, mas também Sallete Lemos, na época âncora do "Jornal da Cultura", que teve seu contrato encerrado depois de uma dura crítica a um grande banco privado durante uma edição ao vivo do jornal.


É meio complicado saber quando sua opinião vai gerar um reboliço, ou quando você está atravessando "a grande linha" (não aquela que os personagens do animê "One Piece" procuram) que virtualmente delimita até onde podemos abrir nossa boca e dizer algo sem acertar uma bala de canhão em algo ou alguém. Contudo, quando bem aproveitada, a liberdade de expressão é algo totalmente benéfico, tanto para quem fala quanto para quem escuta. Sonho com o dia em que os grandes meios de comunicação deixarão de ter o "rabo preso" e permitirão que seus profissionais se expressem livremente, e não se tornem somente bons leitores de TP engomadinhos e que falam sem sotaque (porque o "'Q' de qualidade global" assim o exige) nos "Bom Dia" e "Nacionais" da vida!

Aliás, antes de encerrar, gostaria de ressaltar uma coisa: a Raquel trabalha numa TV local. Sallete e Rita, os outros dois exemplos usados nesse post, trabalhavam em grandes redes nacionais na época em que foram demitidas. Notou a diferença de tratamento?#medo

quinta-feira, 22 de março de 2012

Basta a primeira impressão?


Coloca a memória pra funcionar aí: alguma vez você já viu algo novo, e sua primeira impressão foi de "nossa, que coisa horrível!"? Aposto que sim! Esse geralmente é o nosso sistema de defesa funcionando contra algo desconhecido, ou simplesmente nosso gosto dizendo "hey, acabei de lembrar: nós não gostamos disso! Sai de perto dessa coisa! Agora!!". Alguns de nós talvez até desejemos um botão "curtir" ou "odiar" pra usar durante o dia, na vida real, pois assim seria mais fácil mostrar quando não gostamos de algo (ou postar no Facebook "Fulano curtiu o pastel da tia da cantina.").

Eu também pensava assim. Mas com o passar dos anos, fui mudando de opinião. Percebi que a primeira impressão é até importante, mas em boa parte das vezes ela está totalmente errada! E não sou só eu quem "prega" essa "doutrina". Durante uma aula de Estética, na universidade, meu professor disse algo muito parecido (menos radical seria a palavra certa), e que prova meu raciocício correto (e que não foi criado por ele, mas dito por alguns estudiosos clássicos da estética!)!


Pelo que entendi [e foi o que o professor disse, antes que alguém pense que eu estava dormindo! (risos)], nós não podemos abandonar as coisas por conta de uma primeira impressão ruim. E ele ainda citou alguns exemplos. Com certeza você já deve ter ouvido uma banda nova e sua primeira reação foi "não, não gostei', mas algum tempo depois, quando você ouve essa mesma banda novamente, muda completamente de opinião e passa a gostar do som deles. Isso, por acaso, aconteceu comigo inúmeras vezes (foi assim que comecei a gostar de boa parte das bandas que ouço ultimamente!).


O processo pra essa mudança de modo de pensar é bem simples: pegue aquela coisa que você achou "feia" e olhe pra ela repetidas vezes. Vai chegar um ponto em que você vai dizer "é, até que não é tão feia assim". E dependendo do caso, uma verdadeira paixão por aquilo (seja lá o que for) pode surgir!


Apesar da aula em questão ser uma aula voltada para o estudo das formas de expressão da arte, dá pra levar isso para todas as áreas da vida. Sabe aquela pessoa que você odiava na época da escola? Pois é, ela pode se tornar um grande amigo amanhã! Não é impossível que isso aconteça (ah vá, vai dizer que isso nunca passou pela sua cabeça!).  Como dizia o antigo slogan do guaraná Kuat, "A gente muda, o mundo muda", graças às mudanças que nosso ponto de vista sofre com o passar do tempo, sejam anos, meses, ou simplesmente algumas horas.


Isso é algo como "abra sua cabeça" e "viva o novo". Tem quem discorde. Claro, aquela velha máxima continua valendo hoje em dia: "você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão", mas onde chegaríamos se a máxima "a primeira impressão é a que fica" fosse algo imutável dentro de nós?! Creio eu que não iríamos muito longe e perderíamos muitas excelentes oportunidades de aprender coisas novas e conhecer pessoas interessantes, que por alguma razão, foram taxadas como "estranhas" pela sociedade.


Como disse antes, não estou pregando uma revolução, mas sim uma leve mudança no seu modo de ver o mundo. Acredite em mim, é uma exepriência compensadora. Lembre-se, "a primeira impressão é a que fica... até você arrumar uma segunda", e "mudar de botão":



domingo, 11 de março de 2012

Relativismo, o caramba!

A verdade está onde o dedo aponta... NÃO!

Geralmente, eu sou uma pessoa calma. Às vezes chego a ser até meio idiota, por não estourar tão facilmente com qualquer coisa. Existe algo, porém, que me tira do sério, e infelizmente, esse "algo" está se espalhando reapidamente pela sociedade: o relativismo, ou em outras palavras, "eu faço e acredito em minhas próprias verdades. Se a sociedade me obriga a pensar de um determinado jeito, ela é opressora e retrógrada!"

O principal argumento de quem pensa assim é que não existem verdades absolutas. Será? Vamos pensar por um momento: se você resolve subir até a cobertura do prédio mais alto da cidade, e um vez lá em cima, você resolve se jogar, o que vai acontecer? Sim, isso mesmo, vai acabar se "estabacando" no chão. A gravidade vai te levar direto para baixo. Pensando assim, podemos, sem queimar muitos de nossos neurônios, concluir que sim, existem verdades absolutas. Por mais que você não concorde com ela, a gravidade sempre vai fazer seu trabalho. 

Claro, eu estou me referindo a uma verdade absoluta, comprovada pela ciência, comprovada pela matemática e por todas as outras ciências exatas, daquelas que aprendemos no colégio. Não são essas que os relativistas atacam, mas sim aquelas de cunho mais social, aquelas que você aprende a vida toda que é errado e que não pode fazer ("é errado namorar mais de uma pessoa ao mesmo tempo", só pra citar uma clássica).

Existem, sim, algumas coisas que aprendemos vindas diretamente da cabeça de nossos pais, que aprenderam dos pais deles), e que são totalmente questionáveis (não pode comer manga com leite? É mesmo?!). Porém, existem muitas (e gostaria de dar uma ênfase nisso) que não, não são relativas e nem merecem questionamento.Aliás, estendendo o assunto, não só o que aprendemos de nossos pais, mas algumas das coisas que a sociedade "prega" também são absolutas. Roubar é errado? Sim. Trair sua namorada é errado? Claro! A bebida pode, em algum ponto da vida, atacar seu fígado? Pode apostar que sim! Você precisa ler mais esse blog? Que pergunta! (risos)

O relativismo é perigoso. E muito! Imagine só o que aconteceria no mundo se todo as pessoas só fizessem o que queriam. Seria o ideal de liberdade perfeito? Será? De acordo com estudiosos políticos, as leis existem para nos proteger... de nós mesmos! Você já perguntou pro policial se ele gosta de estar de madrugada na rua e recebendo ingratidão por parte do povo? Já perguntou se a moça do caixa gosta de ver seu mau humor? Enfim, não consigo pensar em outros exemplos agora. Se cada um somente fizesse o que quer, o mundo entraria num caos maior do que já está hoje. Aliás, o mundo não viraria um caos, ele literalmente pararia!

O problema maior é que o tal relativismo é de um egoísmo extremo. Você faz o que você quer, sem pensar no que os outros vão pensar. E faz o que quer sem se preocupar com o que vai acontecer com os outros! Como aprendi na missão: você pode escolher o que fazer, mas apesar de não saber o que vai acontecer lá na frente, você também escolhe as consequências de seus atos! Alguém sempre é atingido, seja positivamente ou negativamente. Geralmente esse último, já que o relativismo também te faz perder a noção de limite, ridículo, etc.


Sabe, nesse blog eu gosto muito de dar minha opinião tentando não criticar quem pensa diferente, mas nesse assunto, não dá. O relativismo é como um câncer na sociedade hoje em dia, que está pegando todo mundo! Inclusive aqueles que sabem que o relativismo é ruim! Pregam que isso é bom, pois as pessoas ficam mais "sinceras e podem ser o que realmente são". Não, resposta errada! Isso se chama auto destruição! E não, não concordo com isso! E me deem a liberdade de usar um emoticom: ¬¬*

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Voltar e se encaixar

Voltar, depois de um longo tempo fora é como tentar se encaixar num quebra-cabeças onde você já estava encaixado antes...
Você já passou pela experiência de passar um bom tempo longe de casa, ou dos amigos? Se já, reparou como é interessante a sensação de voltar? Não sei se com você aconteceu o mesmo que comigo, mas a sensação que tive é que no quebra-cabeças onde meu espaço já estava garantido, minha pecinha não cabia mais em lugar nenhum, nem mesmo onde já estava encaixada!


Eu sei, isso é estranho (ainda mais uma reflexão "psicológica" dessas vindo de quem veio!). Nem eu sei muito bom o porquê de estar escrevendo isso, mas eu estava querendo compartilhar com alguém. A volta pra casa foi boa, por eu estar novamente entre as pessoas que amo. Ainda assim, não pude negar um fato: enquanto estive lá no sul do país "tocando a minha vida", todas as pessoas com quem convivia fizeram o mesmo. Enquanto eu "crescia", os outros fizeram o mesmo. E coisas que tínhamos em comum antes, foram mudando com o passar do tempo. Ou, em outras palavras, coisas que nos mantinham "juntos" (como os encaixes de um quebra-cabeça), já não eram tão fortes assim, ou simplesmente deixaram de existir.


Daí então, quando você volta, precisa se readaptar não somente ao ambiente ao seu redor, mas às pessoas que você conhece também! E diga-se de passagem essa última consegue ser mais difícil do que se reacostumar com o fato de a sua cidade ter a passagem de ônibus custando R$ 2,30, R$0,20 mais cara do que na cidade onde você estava!


Definitivamente, é estranho se sentir um completo estranho num ambiente onde antes você se sentia em casa. Aliás, enquanto a ficha não cai, até sua casa vai parecer estranha! É complicado se sentir sozinho no meio das pessoas que você conhece! 


Mas, como diria o cobrador do ônibus, "tudo na vida é passageiro". Esse sentimento passa. Você descobre que o "tô fora do jogo" era tudo coisa da sua cabeça. Basta um "olá" caloroso e pronto, todas as ideias negativas se vão, e um sentimento de "é, agora estou de volta" toma conta de você. E foi justamente isso que aconteceu comigo lá na UFAL. Assim que cheguei, me senti como um calouro, perdido e sozinho. Mas à medida que ia fazendo novos amigos e revendo "os velhos" - sendo bem recebido por ambos os grupos - consegui encontrar um espaço pra me encaixar no tal quebra-cabeça. Não era o mesmo que há 2 anos, mas consegue ser tão bom quanto, bem próximo daqueles que no último post do finado "dgp" chamei de "família" (e que ainda merecem esse título!).


Voltas são difíceis? Depois desse primeiro mês em casa, aprendi que elas podem sim ser difíceis, depende de como você encara a situação. Contudo, se você busca aqueles "pontos de refúgio", chamados "melhores amigos [que alguém pode ter], sempre vai encontrar um ombro pra reclinar a cabeça ou um caloroso "oi, como você está?" para alegrar seu dia. E tanto faz se você os conhece há 2 anos ou há 14. Se for um verdadeiro amigo, é tão "pra sempre" quanto um verdadeiro amor. E se encaixar novamente se torna uma experiência e tanto. Vá por mim!


P.S.: Mais alguém acha esse texto muito diferente do que esse blog já mostrou até agora? (risos)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

"Pulando" o carnaval


Vou ser sincero: eu estava completamente alheio ao fato de que o carnaval, esse ano, não seria em março, como no ano passado. A ideia de não ter que ouvir alguém na televisão dizendo "(...) e tem o desfile das escolas de samba de São Paulo, ao vivo! (...)" em fevereiro me deixava reconfortado, pois eu estava crente de que teria pelo menos mais um mês para me preparar psicologicamente para o fuzuê que se aproximava.


Mas o calendário me passou a perna, e quando percebi, já estava caminhando por entre desenhos de gente dançando frevo, trios elétricos, gente vestindo abadás,  e carrinhos de som vendendo CDs com marchinhas de carnaval da época em que não havia nem CD para colocá-las!


É incrível como as pessoas se mobilizam para as festas de Momo. Tem gente que faz uma enorme operação logística para estar nos lugares mais 'bacanas", no meio das pessoas mais "doidon... er,  quer dizer, descoladas", pra "festar" (como diria minha avó) até o  "sol raiar" (rimou!). E todo mundo morre de medo de que dê algo errado e a folia vá para as cucuias. Em Salvador, por exemplo, a greve dos policiais terminou aos 45 do segundo tempo, e assim como o Grinch salvou o natal, o carnaval foi salvo lá. No Rio também começou uma greve dos policiais, que deu uma trégua para não atrapalhar os foliões. (e pode apostar que em ambos os casos, teve gente que deu um grande suspiro de alívio quando soube que a festa estava garantida!) E a paranóia de uma greve da polícia no país inteiro tirou o sono de muita gente, inclusive aqui em Alagoas. 


Francamente falando, não vejo muita graça no carnaval. Prefiro ficar em casa, vendo alguns filmes e jogando videogame (tá, esse último na época em que eu ainda tinha um), do que ficar pulando atrás do trio elétrico - o que desmente aquela música que diz "atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu". Mas não vou ficar aqui dando uma de chato, criticando quem gosta. Espero que o carnaval acabe logo, pois assim podemos começar o ano oficialmente, não?! 
Pra você que gosta, aproveite, pois o próximo carnaval é só no ano que vem! Mas aí, juízo, caramba! Quando o carnaval acabar, ainda tem um ano inteiro pela frente! 


É isso. Vou passar uma semana fora daqui. Volto depois que as cinzas de quarta baixarem!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Prefácio...

O Pereira sou eu!
Crise. Essa é a palavra da vez. Parece que todos os setores da sociedade estão passando por algum tipo de problema. E nós no meio disso tudo.
Aliás, "nós" é muita gente. Como você já deve saber, estive fora nesses últimos dois anos, servindo como missionário de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias (popularmente conhecida como "a igreja dos mórmons"). Apesar de eu e todos os outros missionários estarmos conversando com pessoas todos os dias, as notícias do "mundo lá fora" parcamente chegavam até nós. Digamos que de uma forma ou outra, eu estava "assistindo" ao mundo, e não exatamente participando das coisas que estavam acontecendo ao meu redor.
As poucas notícias que tive me deixaram com um certo "receio" de voltar pra casa. Preferia continuar lá no Paraná a ter que voltar pra Maceió e enfrentar um daqueles "arrastões" randômicos que estavam acontecendo aqui há alguns meses!
Contudo, chega uma hora em que a realidade bate na sua porta, e é hora de descer do trem. Na missão isso acontece quando você completa seus dois anos. Sair da missão e voltar pra casa te dá a sensação de cair de paraquedas no meio de um campo minado, durante a ofensiva inimiga!


Não, não estou sendo dramático nem nada do tipo. Mas pense comigo: durante dois anos da sua vida você sai ajudando várias pessoas, muitas das quais você nem imaginava que encontraria, mas que passa a amar quase que instantaneamente; ao mesmo tempo em que as ajuda a conhecerem e a seguirem Jesus Cristo. Óbvio que o "nível" durante a missão é outro. Daí, quando você fisicamente está acabado, mas espiritualmente a mil, chega a hora de encerrar o que você está fazendo e ir "viver sua vida" em casa. É como a morte: você sabe que vai chegar, mas não sabe como irá recebê-la.
Da noite pro dia, literalmente, "acaba" sua missão de tempo integral. Você deixa de chamar atenção - é impressionante a maneira como as pessoas olham para os missionários: dois 'seres" estranhos andando de camisa branca e gravata debaixo do sol, te parando no meio da rua, pedindo pra visitar a sua casa e falar com toda a sua família! Quando um missionário volta, deixa de usar aquela plaqueta preta no bolso e passa a ser "mais um na multidão". E é nesse ponto de transição que a "ficha" precisa cair o mais rápido possível, porque assim que você aporta em casa, já tem que correr atrás dos próximos passos do resto de sua vida!


E é nesse ponto que estou agora. Feliz por ter servido uma missão e ter passado por Cambé, PR; Marília, SP; Apucarana. PR; Londrina, PR; e Presidente Prudente, SP. Feliz também por todas as pessoas que conheci, até aquelas que por simples ignorância, ou razões religiosas, foram rudes - no sentido mais "rude" da palavra -  comigo ou com algum de meus companheiros. 
Aliás, também fiquei muito feliz de poder ter trabalhado com Michael TeNgaio, do Havaí, EUA; Thiago Assunção, de Fortaleza, CE; com Luiz Guilherme Cavalcanti, de Feira de Santana, BA; Andrew Fellows, de UTAH; Colin Skillings, também de UTAH; José Sepúlveda, do Piauí; Cameron Leavitt, da Califórnia, EUA; Devin Flake, do Arizona, EUA; Adam Webb, de Montana, EUA; Blake Douglas, de UTAH; Devin Buttars, de Idaho, EUA; e  Emanuel dos Santos, de Currais Novos, RN. Aprendi muito com cada um deles. Aliás, muitas das palavras que repito hoje em dia, incluindo o novo nome do blog, advinha com quem aprendi!
Nós missionários... aliás, quando estamos servindo missão, temos um casal especialmente chamado pra cuidar de nós, designados como o Presidente de missão e  sua esposa, a quem chamamos de "Sister". Na missão onde servi, tive a chance de trabalhar junto ao Presidente Eduardo Tavares e sua esposa, Sister Fátima Tavares. Também aprendi muito com eles, e sou extremamente grato pelo cuidado e amor que eles tiveram por mim, enquanto estive longe de minha família "de sangue"


Enfim. Como eu já disse, a missão de tempo integral chegou ao fim, e agora cá estou eu, no meio de uma crise mundial, nacional, pessoal. Mas sinto que o futuro nos reserva coisas muito boas. Estou otimista. Aliás, tão otimista - agora uma coisa não tem nada a ver com a outra - que mudei até o nome do blog. Esqueça a sigla "DGP" (já contei que essa era a sigla do meu nome?! Sim, essa foi a ideia mais criativa que tive!). Uma das expressões que aprendi com os americanos foi "What the heck?!" (quando você está surpreso com algo que aconteceu). Como já existe um blog com esse nome, e eu estava querendo um nome novo, tirei o "heck" da expressão e voilá, um novo título para o blog!   
Vamos nos ver bastante por aqui. Espero que vocês tenham paciência pra me aguentar mais um pouco (risos)!


Um forte abraço e até a próxima!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

"Podemos recomeçaaaar (...)"


Antes de começar oficialmente os trabalhos por aqui, gostaria de dizer que estou de volta! Depois desse hiato de dois anos em que estive fora (servindo como missionário), estou "religando" as máquinas por aqui. Fico animado com o que o futuro nos reserva... e não, o mundo não acaba esse ano!
Ah, e o nome do blog mudou. Esqueça o velho "DGP". Bem vindo ao novo "What the...?!" (expressão que aprendi com os missionários americanos. Agora eu repito isso com uma certa frequência...)!
Nos vemos em breve!!!!!