quinta-feira, 30 de julho de 2009

E por falar em índia...

Beleza de montagem, hein?!
Ainda bem que não fui eu quem fez!

Are baba! "Caminho das índias", a novela das 8 global virou o novo hábito de consumo novelístico da população brasileira. Já não é de hoje que a produção escrita por Glória Perez alcança altos índices de audiência, derrubando (será?) a concorrência. Isso seria até bom, pois mostra que a população brasileira está, todos os dias, sendo exposta à uma nova cultura, enriquecendo seus conhecimentos. "Seria" é o verbo certo, pois a autora usou de alguma liberdade poética para escrever a trama, liberdade essa que, digamos, mudou um pouco a Índia que estudamos quando estamos no colégio. Com isso em mente, resolvi escrever esse post, mostrando algumas coisas sobre a Índia que você pode aprender pegando os mesmos caminhos que a Glória pegou...

1. A língua oficial indiana NÃO é o hindi!
Quando estamos estudando sobre a Índia, uma das primeiras coisas que aprendemos é que a língua oficial, e por tabela a mais falada no país, é o tal do hindi, uma língua pra lá de esquisita, que poucos fora da Índia sabem falar. Além do hindi, o inglês e outros 21 dialetos fazem parte da lista de idiomas oficiais. Pois bem, esqueça isso. A novela da Globo mostra por A+B que estamos todos enganados. Sim, porque nunca vi estrangeiros falarem tão bem português em toda a minha vida! E mais engraçado que isso é que famílias ditas tradicionais na trama falam a língua canarinho muito melhor do que alguns nativos daqui, usando palavras difíceis e construções frasais na norma culta (?!?!?!). Mas isso não é tão ruim, pois mostra que o turista brasileiro não vai ter dificuldade nenhuma de se comunicar na terra do Taj Mahal! Pode ir jogando fora aquele seu dicionário de hindi, vá por mim, você não vai precisar!

2. Gangis? O que é isso?
Pra quem não conhece, o rio Gangis é o famoso rio sagrado dos indianos. Nele, são feitas "algumas" cerimônias sagradas (na verdade, a grande maioria), tais como sepultameto de mortos e banhos para pedir proteção ou para agradecer alguma coisa, tudo no mesmo rio, diga-se de passagem. Por essa razão, autoridades sanitárias já o rotularam como um dos mais sujos do mundo, sem nehum saneamento nem nada. Isso também acontece aqui no nosso país, mas não tem restos mortais boiando na água. O interessante é que, apesar de sagrado, os indianos da índia projaquiana quase nunca vão lá. Só meia-dúzia deles foi lá no início da história. Isso que é fé, hein?!

3. Índia/ Brasil/ Dubai/ E.U.A via Projac: a era das viagens à jato.
Outra coisa não, mas pontos de milhagem os personagens de Glória Perez devem ter aos montes, pois eles vivem viajando. Mas, ao contrário das outras pessoas do mundo, os indianos do Rio vão sempre para os mesmos lugares. Isso dá pra perceber muito facilmente: quem está na Índia ou vai pro Rio ou para os E.UA. Quem sai do Rio, ou vai pra Índia ou pra Dubai. Quem está nos E.U.A. ou volta pra terra do Dalai Lama ou vai passar férias e abrir empresa no Brasil. Esse ciclo vive se repetindo. Por exemplo: tem um cara que faliu em Dubai e foi advinha pra onde? Índia, claro! Uma menina que mora num bairro, que por coincidência é cheio de indianos (sim, o Rio tem a maior colônia indiana do Brasil, claro, de acordo com a novela), conhece um cara pela internet, que apesar de nunca ter vindo ao Brasil, fala português como ninguém, resolve se casar com ele e vai para a... Índia! E, pra completar, um daliti se apaixona por uma brâmane (ou, um pobre se apaixona por uma rica, em bom português), foge da Índia, vai para os E.U.A., e depois vai abrir negócio no Brasil, pra depois voltar pra Índia de novo. Um belo exemplo de que as companhias aéreas funcionam muitíssimo bem, pois essas viagens duram somente alguns minutos, não importando o fato de que os países ficam em continentes diferentes. Ah, destaque para as constantes ligações internacionais que até os personagens pobres fazem com seus celulares pré-pagos! Tarifa Zero para... a Índia!

4.Dance e se vista como se estivesse numa festa!
Uma última coisa que chama DEMAIS a atenção na novela: por que causa, motivo, razão ou circunstância os personagens estão sempre dançando? E já virou até algo previsível a hora em que a dança vai começar. Acabou uma conversa importante? Começa a dança. Chegaram a um acordo depois de uma discussão? Dança! Aconteceu algo muito esperado? Dance! Não tem mais nada pra encher a cena depois de um diálogo? Põe o povo pra dançar, uai! Muito interessante também o fato de que NINGUÉM vai lá ligar o aparelho de som quando começam as inúmeras danças, fazendo com que a música comece sozinha... algo que, tenho certeza, o padre Quevedo gostaria de ver acontecendo pessoalmente. E tem um pequeno detalhe: são sempre as mesmas coreografias. Até que para um povo que adora dançar, os brasi-indianos são bem conservadores. Ninguém inventa uma coreografia nova (misturar com o break seria uma boa), ninguém muda o "disco automático de músicas para dançar em qualquer situação". Talvez por essa razão, os personagens já se vistam pra uma festa todos os dias, porque todos os dias acontece uma. Nada de se vestir como os verdadeiros indianos se vestem (camisa normal e jeans para os homens e saris menos escalafobéticos pra as mulheres). Eles estão sempre em ritmo de festa... foi mal, não deu pra segurar a piada! =)

É... essa é a rede Globo reescrevendo a Geografia.





terça-feira, 28 de julho de 2009

Made in India

Na semana passada, a morte de Michael Jackson completou um mês. Tido como o rei do pop, Jackson influenciou milhares de pessoas ao redor do mundo, prova disso é a facilidade com que se encontram "covers" do rei do pop em cada canto do planeta.

Mas, o que seria do artista M.J. sem suas músicas, que o tornaram conhecido e viraram hinos (para alguns, já que eu não sou fã dele...) cantados por multidões de todas as idades e gerações.

Uma dessas músicas marcou profundamente os tímpanos daqueles que a ouviram. Eu estou falando daquela música que originou um dos videoclipes mais longos da história e o uso excessivo de efeitos especiais num vídeo musical. Já advinhou? Tá, eu estou falando de Thriller, que é, sem sombra de dúvida, o carro-chefe de todo o repertório do artista.

Os tais covers que eu citei no início desse post se especializaram nessa música, que exige que o cidadão saiba dançar... tá, nem tanto. Thriller não é tão difícil assim. O negócio é que todo mundo sabe dançar Thriller porque é a mais fácil, não tem aqueles espamos... digo, coreografias elaboradas do Michael que infestam as outras músicas. Por isso, ela é campeã no quesito "dancinha de festa que todo mundo sabe dançar". Se tiver algum fã lendo isso, concorde, porque é verdade!

Aliás, por falar em covers, tem um que anda chamando a atenção na net já faz um tempo. O nome dele é... bem, ninguém sabe o nome dele, mas todos o conhecem por "Golimar". A razão disso? Não sei. Mas é essa palavra (e/ou expressão) que ele repete de 5 em 5 segundos no seu clipe, que é uma versão INDIANA de... advinha... Thriller! Sim, um Michael Jackson indiano! E que canta thriller em hindi! E que se veste igual ao M.J.!

Tá certo que o clipe não é uma excelência visual nem conta com todo o orçamento e pompa do original, mas é muito legal de assistir. Veja aí em baixo o tal clipe, que gera controvérsia até hoje no Youtube, já que ninguém entra em um acordo sobre o que o tal "Golimar" diz. O americano que discordou de mim disse que o cara diz "Girly ma", outros dizem que é "Gully-mar". Enfim, assista e tire suas próprias conclusões!



Ah, esses indianos...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Um show de realidade... ou quase isso.

Paris Hilton e suas cobaias, ou melhor, seus prováveis novos melhores amigos.

É incrível o poder de atração que os "Reality Shows" exercem sobre as pessoas. Mas, qual é a graça em ficar olhando pessoas "normais", fazendo coisas normais presas em algum lugar e sendo observadas 24 horas por dia? Hum... bem, talvez seja justamente isso que atrai o público, já que saber o que se passa na vida alheia é algo deveras interessante, digamos até que seja um pouco sádico por parte da audiência, visto que alguns desses "realities" envolvem um pouco de humilhação e degradação dos participantes. Mas e daí? Nós só estamos assistindo mesmo, né?!

Outra questão também é interessante: o que leva a pessoa a se inscrever num negócio desses para ter sua vida exposta de tal maneira que o Brasil (e o mundo) ficam sabendo de cada um de seus passos (o brasileiro no Big Brother inglês que o diga)? Diferente da primeira pergunta, essa é facílima de responder: FAMA! Talvez, o dinheiro envolvido nesse tipo de programa também seja um atrativo, mas a ideia de deixar de ser um Zé-ninguém da noite para o dia é muito tentadora para aqueles que não suportam suas vidinhas de anônimos. Ainda mais numa sociedade como a nossa, em que a imagem é tudo e a pessoa tem que ver e ser vista... ou só ser vista mesmo.

Hoje na tv mundial existem vários tipos de reality no ar. Aqui no Brasil, que aos poucos está virando "a terra dos confinados na televisão", as opções são variadas ao extremo. Temos aqueles que confinam anônimos (cof, BBB, cof), aqueles que confinam "celebridades" no meio do mato (A Fazenda), aqueles que confinam anônimos no meio do mato (No Limite) e alguns menores ,de curta duração, que às vezes são camuflados dentro de outros programas maiores, e que servem só para... para... bem, para alguma coisa.

Um deles, em particular, me chamou muito a atenção semana passada. Como todo mundo sabe, a MTV Brasil, braço da MTV americana por essas bandas, está sempre trazendo algum reality enlatado para colocar no ar e, creio eu, para mostrar o quanto os americanos são fúteis e, até certo ponto, masoquistas (que eles não me ouçam!). Pois bem, a bola da vez é um reality chamado "Paris Hilton's My New BFF", que, traduzido para o bom português, fica "O novo melhor amigo pra sempre da Paris Hilton". Mas o que acontece nesse treco? Well, vou tentar traduzir o objetivo debilóide desse programa para vocês: 18 pessoas (veja a foto no topo do post), sendo 16 mulheres, um japa homem/mulher e um homem (que se acha parecido com a Paris, sem brincadeira), entraram numa disputa arquitetada pela herdeira do império de hotéis Hilton (o do Aprendiz, lembra?) para que ela, com todo o poder nas mãos, escolha seu mais novo "amigo de infância"... eu sei, é meio tarde pra fazer isso, mas cada louco com sua mania.

As regras do jogo são claras: Paris Manda! Não gostou? Volta pra casa! Simples assim. Ah, antes que eu esqueça, é a própria Paris que cria as regras, e uma é mais doentia que a outra e mudam a toda hora. Mas isso é bobagem perto do que de fato acontece no programa. Todos os participantes B-A-J-U-L-A-M o máximo que podem a patricinha, sempre dizendo coisas do tipo "Ai, ela é demais" ou "Eu quero ser como ela" ou "Como quiser, Paris" ou agindo feito idiotas na frente dela. Em outras palavras, os participantes SE HUMILHAM para conseguir o prêmio maior, a amizade de Paris Hilton... baita prêmio, hein?!

Sempre se referindo aos participantes usando palavras "de baixo calão" ("minha cahorrinha" é a única que eu posso colocar aqui), Paris faz questão de sempre lembrar aos participantes de que ela é a chefa. Tanto que logo no primeiro episódio (o único que eu assisti até agora) 4 participantes foram mandadas embora porque Hilton não foi com a cara delas. Depois, mais uma foi pra casa, por uma decisão à la BBB. O engraçado disso tudo é que os eliminados vão embora com cara de que perderam a chance de entrar em Harvard ou de ter perdido o prêmio Nobel. Isso só confirma aquilo que eu falei antes: americano é muito fútil e tem uma necessidade doentia de se sentir aceito (e, até certo ponto, humilhar os outros).

Poxa... até onde os shows de realidade podem chegar? Será possível que para conseguir fama e dinheiro a pessoa tem que se rebaixar tanto? Olha, é algo a se pensar. Não estou aqui dizendo que os realities são ruins e devem ser tratados como algo nocivo. Muito pelo contrário, eu só estou dizendo que os participantes desse realities deveriam ter um pouco mais de noção do ridículo, porque chega a ser até constrangedor (e engraçado ao mesmo tempo) as atitudes de alguns para aparecer. E outra: quantas pessoas você conhece que, oriundas de um reality, conseguiram se manter na mídia por causa de seu talento? Elas até existem, mas são tão poucas que nem vale a pena enumerá-las.

P.S.: o BFF já está na segunda temporada na MTV americana. E, pode até parecer estranho, mas fiquei curioso e vou assistir essa coisa até o fim, só pra poder ter mais argumentos contra isso... pesquisa científica, uai! Ah, e preste atenção: tem uma emissora européia que está organizando um novo programa, em que o objetivo é... converter ateus! Assim fica difícil! =)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

"Herrar é umano" #1

CONHEÇA A PROGRAMAÇÃO DO CANAL ONDE VOCÊ TRABALHA!

A partir de hoje, vamos conhecer algumas regrinhas práticas para aqueles que querem enveredar pelos lados do jornalismo praticado nas emissoras de televisão em nosso país e no mundo. Baseado nos vídeos postados no Youtube por telespectadores atentos (ou chatos caçadores de erros), pretendo mostrar aqui o que NÃO se deve fazer quando estiver no ar ao vivo, pois, se não tomar cuidado, o próximo a parar na internet pode ser você.

Pra começar, vamos nos ater a uma coisa simples. Como todo mundo sabe, uma emissora de tv, seja ela aberta ou fechada, sempre tem uma programação variada. Nem mesmo as emissoras de jornalismo 24 horas vivem de notícias 24 horas. E, coincidência ou não, depois do jornal sempre vem algum programa de variedades ou novela (eu sei, é incrível, mas é verdade). Isso é fato. Por isso, é muito importante saber o que vai passar depois do telejornal, para avisar os telespectadores e não deixá-los correr para a concorrência. Isso é infalível? Não, mas mostra que você conhece a programação da tv que paga o seu salário (usando uma linguagem bem clara =D).

Vamos ao vídeo e depois eu comento mais um pouco...



Olha aí um exemplo de quem não fazia a menor ideia do que ia passar depois do jornal. Aposto que se você perguntasse o que iria passar nas outras emissoras ela saberia... é, não mesmo. Mas, temos que entender a situação da moça: ela estava no SBT, justamente na época em que o patrão trocava mais o horário dos programas do que trocava de meias! Bem, tomem cuidado pra que isso não aconteça, senão seu (sua) companheiro(a) de bancada fica rindo da sua cara, como fez Hermano Henning (discretamente), e o vídeo vai parar na internet! (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk).

Aguardem o próximo capítulo do guia... Ah, um detalhe: alguém aí se lembra de ter visto essa moça que eu não sei o nome apresentando algum jornal no sbt depois disso?




terça-feira, 21 de julho de 2009

E ele ataca novamente!!

Pra quê o bico, ministro?

Gilmar Mendes. Esse é o nome. Está reconhecendo? Para aqueles que estiveram numa caverna nas últimas semanas ou meses, foi o Gilmar que derrubou, por 8 votos a 1, a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista nesse país. Em sua decisão, o ministro alegou que essa obrigatoriedade (êta palavrinha difícil) ia contra a liberdade de expressão e que para ser cozinheiro e costureiro não era necessário diploma... claro, agora só falta descobrir o que cozinhar e costurar tem a ver com escrever.

Claro que isso gerou revolta entre meus colegas jornalistas e estudantes de comunicação, tanto que várias manifestações foram feitas nos mais variados lugares do país, mostrando nossa desaprovação à essa decisão. Aliás, assim como os jornalistas, a população brasileira também se mostrou indignada com essa patifaria que é o Superior Tribunal Federal e as decisões tomadas lá.

Mas isso já ficou no passado, pois o congresso (sim, o congresso) está se mobilizando para tentar amenizar a situação criada pelo cara aí no topo do post. A PEC dos Jornalistas, como ficou conhecida, foi apoiada por 191 deputados e pelo presidente da câmara, Michel Temer, e vai ser encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se for aprovada lá, passa para uma comissão especial, que servirá para acelerar a tramitação e chegada dessa PEC no plenário da câmara. Paulo Pimentel, deputado federal do PT/ RS, espera que ela chegue lá ainda no segundo semestre desse ano.

Pronto. Depois dessa atualização, vamos à nova. De acordo com a imprensa nacional, o ministro Gilmar Mendes foi o responsável pela volta dos deputados "Taturanas" à câmara dos deputados alagoana. (N.E.: a operação Taturana, da Polícia Federal, investigou o desvio de "alguns" milhões de reais da câmara alagoana. "Alguns" deputados foram indiciados e afastados de suas atividades parlamentares. Em seus lugares, assumiram os suplentes).

Pelo que dizem, o ministro alegou que essa era uma decisão técnica, pois os deputados haviam sido afastados por improbidade administrativa, uma coisa leve, que não serviria para afastá-los de suas atividades políticas... Ah, e mais um detalhe: alguns dos taturanas estão envolvidos em casos de crimes de mando, mas uma denúncia formal ainda não chegou no Ministério Público do estado (por isso não está sendo investigado, sacô?). Fato esse, aliás, que foi duramente criticado pelo ministro (=P).

Assim, parece que vossa Excelência adora colecionar desafetos. Depois dos jornalistas e toda a população (com cérebro) do país, agora ele compra briga com o MP alagoano, que vai mandar um ofício para o STF desmentindo esse historinha de não investigar as coisas.

Cuidado aê ministro... tem gente que bota olho gordo...


Quando o virtual encontra o real... na rua.

The Tetris guy, o mais famoso do grupo.

Ah, como a indústria dos videogames é produtiva e criativa. De vez em quando sempre aparece uma ideia nova, que promete revolucionar o mundo, seja ela uma nova maneira de jogar ou um novo estilo de jogo. Não importa qual seja, a novidade é algo até comum demais no mundo dos gamers.

Porém , da mesma maneira que ela fascina, provoca ódio em alguns (Jack Thompson, o advogado que ODEIA os games, por exemplo).

Veja o caso do Dr. Poque. Ele sempre foi desprezado pelo mundo do entretenimento eletrônico, que o considerava um verdadeiro louco varrido. Num acesso de ódio, ele resolve criar a mais poderosa máquina de games do mundo, coisa que ninguém teve coragem de fazer antes: o Mega64, uma máquina poderosa o suficiente a ponto de carregar velhos games dentro dos cérebros das pessoas, a ponto de fazê-los parecer embaraçosamente reais. À la Matrix.

Até aí tudo bem, mas quem iria testar esse treco? Bem, o Dr. encontrou uma maneira muito prática de resolver esse problema: ele começou a raptar... digo, recrutar jovens para a realização dos testes beta (mais ou menos o que está acontecendo até hoje com esse blog), que são realizados 24 horas por dia, 7 dias por semana, no porão do apartamento do doutor.

Liderados pelos bravos Rocco e Derek, meu chará, o grupo de sequestra... er, testadores devem sobreviver à essa insanidade virtual e descobrir de uma vez por todas os motivos para que o mundo real não se misture com o digital...

Parece até sinopse de filme, né? Pois bem, o tal Mega64 nada mais é do que um grupo de caras sem noção, mas muito engraçados, que fazem paródias de games famosos (não vai me dizer que você engoliu aquela história...). Geralmente, elas acontecem no meio da rua, envolvendo pessoas normais, que não fazem noção do que está acontecendo (parece que essas pessoas também não jogam videogame, porque até hoje não apareceu um que tenha entrado no espírito da coisa).

Uma das paródias mais famosas do grupo foi a de um game que dispensa apresentações: TETRIS. Vou tentar explicar a maluquice que você vai assistir no vídeo aí em baixo. Um cara se vestiu de tetrimino (não sabia que esse é o nome daquelas peças?) e saiu pelas ruas tentando se encaixar em tudo que encontrava... entendeu? Não? Então, vamos às imagens...



Loucura hein?!?!? Mas não pense que os caras pararam por aí. Ultimamente, eles andam parodiando games mais recentes, mais cheios de tecnologia... mas isso fica para outro post.
=)

PS.: a história contada no início do post foi originalmente contada no site oficial do Mega64.