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domingo, 13 de dezembro de 2009

"Povo fala"... mas nem sempre diz alguma coisa!

Você está prestes a ver agora uma coisa que eu evitei ao máximo aqui no dgp: copiar textos de outros blogs e publicar aqui, falando alguma coisa em 3 ou 4 linhas pra justificar a presença deles nesse espaço. Isso eu fazia porque pensava, ou melhor, ainda penso que um blog pessoal é algo feito para você compartilhar suas ideias pessoais (o nome já diz tudo!). Se você gostou de alguma coisa na internet, deveria no máximo indicar o link e pronto, como se faz no Twitter. Mas, enquanto lia o blog dos repórteres da Record, no R7, mudei completamente de ideia. Mas não foi assim do nada! Já faz bem mais de um mês que eu li esse texto, mas só agora resolvi colocá-lo aqui (talvez pra ajudar a alcançar a minha meta de chegar a 100 posts antes de dar o "shutdown" aqui no blog... não fui eu quem inventou o sistema. Eu só sigo regras. Não me chame de interesseiro!!).

O texto em questão se chama "Povo fala, tarefinha complicada" e foi escrito pelo repórter Ogg Ibrahim, que é mais facilmente visto no "Domingo Espetacular". Pra quem não sabe, "povo fala" é aquela hora na reportagem em que o repórter (!!!) sai às ruas e entrevista as pessoas. Como todos os outros textos do blog dos repórteres da Record, esse mostra um pouco da "nada mole vida" dos jornalistas, mesmo os que trabalham nas grandes emissoras. O dgp nasceu pra isso: mostrar o que acontece no mundo da comunicação (tá, eu fujo desse assunto muito frequentemente, mas eu avisei com antecedência que faria isso! Você não leu a mensagem de boas vindas aqui do blog?!?!?!), então, lá vai o texto! (A imagem é por minha conta!!):



Povo fala, tarefinha complicada

Nosso dia-a-dia tem algumas coisas que realmente dão um trabalhão danado pra fazer. Quantas vezes já vi na redação uma colega repórter, super chique, chegando de tailleur e scarpin novo e receber uma pauta para cobrir enchente. Pense numa mulher chique de mau-humor! Mas a gente não consegue prever estas coisas. Por isso adotei uma tática: vou de sapato esporte e calça jeans, quase diariamente. Dependendo da pauta, saco meu “kit-repórter” no camarim, composto de terno completo, gravata e sapato social, e vou à luta. Muitas vezes é só a parte de cima social e a de baixo no estilo “churrasco de domingo”. E, de acordo com o assunto, a gravata também fica na gaveta. Vai só o paletó.


Mas não tem coisa mais chata pra gente fazer do que o tal do “povo-fala”. Já cansei de torcer e ver gente torcer o nariz quando o produtor coloca lá, na pauta:
- 14:00 entrevista com fulano de tal;
- 16h personagem
- 17:30 povo-fala (ai meu Deus!)


Pra quem não sabe o que é, “povo-fala” são as entrevistas que a gente faz na rua para perguntar para as pessoas que passam o que elas acham de um assunto que muitas vezes elas não têm o mínimo conhecimento. Pense você na Avenida Paulista, Às seis da tarde, aquela correria danada de gente que tá louca pra pegar o ônibus e ir embora. E aí chega um repórter para perguntar, por exemplo, sobre o que elas acham do Rio de Janeiro ter sido escolhido para ser a sede das Olimpíadas de 2016. Primeiro, nós temos que correr atrás dos entrevistados, porque nunca vi gente ter tanto medo de microfone na rua como algumas pessoas que cruzamos por aí. Às vezes, me sinto um assaltante, com uma metralhadora na mão, pronto para fuzilar alguém na calçada. Elas ficam driblando a gente como atacante num jogo decisivo do Campeonato Brasileiro. Mas sempre encontramos alguém disposto a falar (dos 354 que tentamos parar). Aí você pergunta:


- Voce acha que no lugar do Rio, São Paulo, por exemplo, poderia sediar as Olimpíadas de 2016 por ser uma cidade maior, com mais estrutura e que poderia dar mais segurança a equipes que vão disputar as provas?


- Não!


Ai você paira o microfone no ar, esperando que a resposta tenha uma continuidade para que possa ser usada. Silêncio sepulcral! Ai você lasca um “Por quê?”.


- Porque não!


Nova eternidade de silêncio. E quando você respira fundo para perguntar algo mais, a pessoa diz: “Olha, tô atrasada, tá?”. E vai embora.


Vamos lá tentar de novo. Novos dribles, novos “Agora não posso, tô com pressa!” e, duas horas depois para outra pessoa.


- Você acha que… (aí, antes que eu termine a pergunta…)


- Olha, eu queria falar que a Record precisa ir lá no meu bairro porque tem um buraco enorme na frente da minha casa que enche toda vez que chove. Inclusive caiu um elefante lá dentro e tão procurando até hoje. Blá blá blá…


Ou, senão, a resposta daquele caridoso cidadão que parou pra você é: “Desculpa, mas não estou a par do assunto”. Grrrrrrrrr!!!


Chega a ser engraçado, mas de cada 10 entrevistas que a gente faz, conseguimos aproveitar umas duas. Aí você chega na redação e o editor fala: “Nem vamos usar porque o tempo do VT tá curto”. Pensa num repórter com ataque de ira em plena redação. Mas só por dentro, pra não fazer barraco. Vou sugerir até para mudarem o nome disso. Devia chamar “povo-não fala”.


Mas deixando a ironia de lado, muitas vezes são essas opiniões, colhidas na rua, que dão vida à matéria. Afinal, é a opinião de quem nos assiste, de quem viveu a situação que abordamos, de quem tem algo de importante a falar. Obrigado a quem já parou para me dar entrevista na rua. Mesmo na pressa, na correria, ajudou a tornar meu trabalho melhor.


Originalmente publicado no dia 18/10/2009, no blog dos repórteres da Record (mas isso eu já disse, hehe)

sábado, 24 de outubro de 2009

Enquanto segunda não chega...

Muito bem, caros leitores desse blog... segunda-feira voltamos à nossa programação normal! Enquanto material inédito não chega por aqui (aliás, já consegui decidir sobre o que falo no próximo post!), conheça Francyslaura, a "mulher do rato" e "rainha da pisadinha" (dois títulos a se comemorar, hein?!), que a equipe do R7 encontrou perambulando pela Record. Claro, como sempre, não tem nada a ver com esse blog, mas os comentários que o editor colocou durante o vídeo já deixam a coisa mais parecida comigo, sabe?! Quem me conhece vai logo entender! (os que não sabem do que raios eu estou falando, saibam que "as legendas" do vídeo são mais ou menos as que eu faria na mesma situação... mas eu não sou sarcástico... não muito, pelo menos...):



Bem... ano que vem tem o "Ídolos" de novo?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Outside vol.1

COMO É UMA REUNIÃO DA DIRETORIA DA GLOBO?

Ora veja só, uma nova coluna aqui no DGP! Como a "Herrar é umano" não estava mais sendo suficiente para mostrar os vídeos que eu ando assistindo na internet, resolvi criar a "Outside" que, pelo nome, você já deve ter percebido que não vai tratar exatamente de comunicação. Aliás, até vai, mas sem destacar erros de ninguém. Aqui só vão aparecer coisas, digamos, interessantes.

Pra começar, um vídeo bacana que mostra o que pode ter acontecido numa das reuniões da alta cúpula da Rede Globo depois da derrota sofrida pelo "No Limite" para o final de "A Fazenda", quando o programa de Zeca Camargo perdeu de 31 a 9 para a emissora do Edir Macedo, lá em agosto.

O autor do vídeo fez uma pequena "brincadeira" com o filme "A Queda: as Últimas horas de Hitler" e criou "A Queda: as últimas horas da Globo". A cena que você vai assitir agora se passa algum tempo depois da vitória da Record no ibope:



E fiquem atentos que em breve outros vídeos vão surgir nessa "nova" coluna... que nada mais é do que a "Herrar é Umano" com outro nome, hehe. (É, de vez em quando minha criatividade me deixa na mão.)

Vídeo by Valdemar Marcelo

domingo, 13 de setembro de 2009

Exceção à regra! (versão revista)

Parece uma luta desigual, não?!

"Games não podem ser considerados arte." Essa frase é dita de boca cheia por aqueles que não curtem muito os jogos de vídeo (em bom português). Se Adorno estivesse vivo nos dias de hoje, acho que ele partilharia da mesma opinião, já que ele era um verdadeiro crítico da indústria cultural, que, diga-se de passagem, já engloba a indústria dos games. Por um lado ele até teria razão, pois as produtoras estão priorizando as idéias já prontas (pare e pense quantos games iguais a GTA você já viu até hoje) e deixando de lado a originalidade, terminando de enterrar o status de arte que os jogos podem carregar.

Felizmente existem aqueles produtores que fogem à regra, colocando suas idéias "malucas" à prova e mostrando que numa indústria tão pouco diversificada como a dos games ainda é possível encontrar um meio termo e incluir um pouco de arte em suas criações. Exemplos disso não faltam. Basta pensar em gênios como o criador de "REZ" e "Luminies", Tetsuya Mizuguchi, ou o criador do Mario, Shigeru Miyamoto (coincidência os dois serem japoneses, hein?!). Mas há dois em especial que conseguiram a façanha de elevar suas duas únicas criações ao status de arte, deixando gamers e críticos de boca aberta (e reacendendo a discussão sobre a arte nos games).

Eu estou falando de Kenji Kaido e Fumito Ueda (foto), produtor e líder de design, respectivamente, de um dos maiores games da história do PlayStation 2: "Shadow of the Colossus" (as imagens que ilustram esse texto são desse jogo). É incrível como o irmão espiritual de "ICO" conseguiu mostrar que é possível sim aliar um bom game, uma ótima direção de arte, uma trilha sonora de respeito (que, diga-se de passagem, beira a perfeição!) e um roteiro de primeira.


Aliás, o maior ponto forte de "Shadow" é seu enredo: uma das histórias mais subjetivas dos videogames. Assim que ligamos o jogo, somos apresentados a Wander, o herói, que está fugindo de não se sabe o que com uma garota, aparentemente morta, em cima de sua égua, Agro. Depois de certo tempo correndo, Wander vai parar nas "Terras Proibidas", um lugar inóspito, praticamente abandonado e perdido no tempo. No centro dessas terras encontra-se um templo. Lá ele é atacado por sombras, mas por possuir a "Ancient Sword" (previamente roubada de Lorde Emom), elas não conseguem atacá-lo. Demonstrando uma certa surpresa, uma entidade chamada Dormim surge (a voz dela, no caso). Wander pede que ela devolva a alma de Mono ao seu corpo. Dormim diz que isso é possível, mas somente se o herói destruir cada um dos 16 "Colossus" que vivem nessas terras. A voz ainda alerta que essa busca por essas criaturas vai cobrar um preço alto de Wander, mas ele parte mesmo assim, munido da espada e de seu arco e flecha.

O templo. Mono está naquele altar.

À medida que vai destruindo os monstros, a aparência de Wander vai se deteriorando: a sua pele fica mais pálida, o seu cabelo mais escuro, cicatrizes escuras crescem em seu rosto e há até um aparente crescimento de chifres em sua cabeça. Por outro lado, a aparência de Mono só melhora. Perto do fim do jogo, Wander sofre um golpe muito duro, tendo que abandonar sua fiel companheira Agro e enfrentar o 16° Colosso sozinho. Lá no fim do jogo mesmo, uma outra coisa completamente inesperada acontece, deixando os jogadores com mais pena ainda do protagonista e dos "Colossus". (a última cena do jogo é simplesmente matadora... apesar de nos deixar com uma interrogação gigantesca na cabeça)

O tamanho dos Colossus pode passar a impressão de que Wander não vai conseguir destruí-los.

Sim, você leu certo. "Pena" é um dos sentimentos que você mais sente durante o jogo. Cada Colosso morre de uma maneira tão triste que você começa a se perguntar se aquilo é realmente necessário. Poxa, nós não sabemos o que a garota representa para o heroi. E além disso, fica a sensação de que Wander está sendo extremamente egoísta, pois os "Colossus" não fizeram nada a ele. Além disso, fica claro que a alma da garota não está nos monstros. O que está preso neles são (SPOILER!!) pedaços da alma de Dormim, a entidade, que, acredita-se, fez o acordo de devolver a alma da garota pra conseguir a sua própria de volta. Ou seja, por mais nobre e bela que seja a intenção do heroi, nós, jogadores, estamos destruindo essas criaturas por motivos que não são nossos, nos levando a pensar se certas buscas realmente valem a pena. Volto a afirmar: as cenas das quedas dos "Colossus" são muito dramáticas, carregadas de um apelo tão forte que você se sente culpado por aquilo (é sério!). É incrível ver criaturas tão grandiosas (algumas mal cabem na tela da TV) caindo tão sem defesa, como se fossem seres humanos que lutaram até as últimas forças.

Surpreendente o que um simples game pode fazer com a sua cabeça. Adorno (voltando ao assunto inicial) dizia que a arte oriunda da indústria cultural não serve pra nada, pois já traz tudo "mastigado" para o grande público. Com isso, a "massa" não teria trabalho nenhum para entender a mensagem passada por uma expressão artística. Claro, existem aqueles que tentam de todas as maneiras possíveis escapar dessa imagem, fazendo valer as suas idéias. Mas esses ficam restritos a pequenos grupos de aficionados. Mas, depois de conhecer (e terminar) "SotC", posso dizer sem medo de errar: toda regra tem SIM sua exceção. Os games são feitos para atingir o maior número de pessoas possível. Com Shadow a coisa não foi diferente. Mas o que marcou o jogo foi sua ousada iniciativa de fazer brotar nas mentes dos jogadores algum tipo de sentimento, alguma coisa pra pensar. Ora, não é justamente a falta disso que Adorno tanto critica na Indústria Cultural? Pois bem... aposto que ele mudaria de ideia se tivesse jogado Shadow of the Colossus. Se você ainda não jogou, faça um favor a si mesmo e jogue. Depois me diga se eu estou exagerando ou não! (ah, e surpreenda-se com o que o "vovô" PS2 pode fazer... continuo impressionado até hoje!)

Arte oficial do jogo. Todas as outras imagens foram cenas "in game".

Fonte: Wikipedia

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Herrar é umano" #EXTRA!!!

Antes de passar, certifique-se de que a porta está aberta...

Não é nada comum uma edição do "Herrar é umano" ser postada no meio da semana, ainda mais tão próxima de uma outra, mas esse vídeo me fez mudar de ideia. Eu não aguentaria segurá-lo até o fim de semana. Então pela primeira vez, um vídeo para o "H.U." vai ser postado um dia depois de ter sido descoberto!

Navegando pela web, dei uma olhada no site "Kibe Loco" e encontrei essa cena estranha (e engraçada ao mesmo tempo!). Entenda a situação: Mullah Katl Ud Din, um estudante paquistanês de engenharia (guarde essa informação) estava querendo ir pra casa depois de ter suas aulas. (aliás, de acordo com as legendas do vídeo, ele estava "gazeando" uma aula...) Até aí problema nenhum. O negócio é que a porta da universidade era uma daquelas portas que abrem quando você chega perto (ou, em bom português, era uma porta automática). Muito provavelmente, esqueceram de avisar isso pro Mullah, que acabou, involuntariamente, protagonizando uma das cenas mais engraçadas que eu já vi!! Dê uma olhada e veja se não é, no mínimo, hilário (e o melhor, não tem nada a ver com comunicação... quer dizer, tem, mas a falta dela. Na próxima, colocam uma placa ao lado da porta: "Espere abrir para poder passar!"):



Coitado... o mais curioso dessa história é que Mullah é estudante de engenharia... mas tudo bem, Ana Maria Braga é formada em biologia e disse que a castanha era animal... tá tudo em casa!!

Video by "KaptaanHindustan" (a música no vídeo se chama "the automatic door", de Anton Barbeau).

sábado, 5 de setembro de 2009

"Herrar é umano" #5

Só abra a boca quando tiver certeza!!

Muito bem, a partir de hoje, o "herrar é umano" sai do campo do jornalismo pra navegar por uma área mais abrangente.
Já que não é só no jornalismo que se cometem gafes, não é verdade?

Pra começar essa nova fase, vou apresentar uma gafe que muitos vão achar meio bobinha. E é mesmo, mas, como nossa personagem teve tempo pra pensar no que iria dizer, ganha um passe para o H.U.

Na semana passada, durante o programa "Mais Você", da Rede Globo, Ana Maria Braga (formada em biologia) estava ensinando uma receita de Bolo de Castanha do Pará para suas telespectadoras. Até aí nada errado. O problema apareceu quando Ana Maria resolveu mostrar seus "conhecimentos", indicando a que reino a castanha pertencia. Mas aí você diz "ela é formada em biologia. Nada mais natural que ela dar uma aula para seus telespectadores.". É... pode ser... mas dá uma olhada:



Sim, aposto que você não sabia que a Castanha do Pará é um animal. Surpreendente, não?! Mas, como eu disse, esse é um errinho tipo 1, ou seja, nada grave... claro, ela pensou (e titubeou) antes de falar, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Ou será que tem?!

Video by www.doisespressos.wordpress.com

domingo, 23 de agosto de 2009

Entre cosplayers e grampeadores...

Onde está Wally? Essa foto é de outro evento em algum
lugar do mundo... Reparou nos cosplayers?

Eu sei bem que o ".DGP" não é um blog em que eu fico contando o que acontece na minha vida. No máximo, o que acontece nela dá origem a algum post, mas sempre buscando mesclar com a tal da comunicação. Claro, sinceramente eu acho meio chato ficar me prendendo a um tema só, mas isso tem me ajudado um bocado a não ficar sem assunto por aqui. Mas como lá nos primórdios desse blog eu disse que poderia falar sobre o que me desse na telha, então vou usar dessa liberdade poética que eu mesmo me dei! Por esse fim de semana ter sido totalmente atípico pra mim, resolvi falar sobre ele por aqui... tá, a verdade é que eu tava sem assunto (contraditório...). Mas, quem liga, não é verdade??

Nesse sábado, 22, aconteceu aqui em Maceió o " I Super Conquest", um daqueles encontros de fãs de animês, mangás, games e afins. Como a última área que eu citei me interessa muito (as outras também, mas eu sou um gamer... aí já viu, né!?) tratei logo de comprar meu ingresso (5 reais... uma pechincha!!). Chegando lá, observei algumas coisas que praticamente me obrigaram a fazer uma daquelas listas de coisas descobertas e que acabam não servindo pra nada muito útil...

Primeira coisa (e a mais legal de todas!): os cosplayers são as pessoas mais corajosas do mundo! Sério, pois só sendo muito fã mesmo pra sair de casa vestido de... Pac-Man. Ou então para ficar matutando qual fantasia é mais legal: Mario ou Toad*? O mais interessante disso tudo é que os cosplayers incorporam os personagens. Por isso eu nunca mais vou esquecer a imagem do Mario gritando com o Toad... foi tão estranho que acabou se tornando algo bacana de se ver... Ah, esqueci de falar dos vários (e quando eu digo isso estou falando de vários mesmo) pirralhos vestidos como personagens de Naruto... aliás, provavelmente as roupas do ninja da Vila da Folha Oculta estavam em liquidação, pois consegui contar três caras fantasiados de Sasuke... e outros tantos com roupas da série, mas que eu, fã relapso que sou, não consegui identificar.

Outra coisa que me deixou extremamente feliz: num evento desses você encontra gente que fala os nomes das coisas do jeito certo! Enquanto na rua as pessoas têm o péssimo hábito de falar "Xis Bocs", lá dentro do evento você sempre escuta "Xbox". Outras pessoas têm o péssimo hábito de falar "Guitar Réro" (sic). Os gamers de verdade que circulavam pelo evento diziam "Guitar Hero"... eu sei que é uma besteira enorme uma coisa dessas, mas ouvir os nomes certos no mundo dos games dá até um alívio para quem é jogador. E por falar em GH, tenho que admitir uma coisa: haja coordenação pra jogar aquilo. Pra quem tem uma coordenação motora que deixa a desejar (como é meu caso), uma partida usando o controle guitarra acaba virando um verdadeiro show (bizarro) de malabarismo... isso sem falar na minha pequena cena ridícula "apanhando" da correia do controle. Isso tirando a minha derrota em "Soul Calibur IV" (Xbox 360) para um pirralho que tinha metade da minha idade... isso fica entre nós, ok?! Mas a minha derrota (eu tava usando o Yoda... não tinha como dar certo...) foi rapidamente vingada: o fedelho perdeu logo em seguida para um outro cara, que antes havia derrotado uns outros 6 ou 7. E, pra completar, por conta do campeonato de "Smash Bros. Brawl" (Wii) que ocorreria no dia seguinte, a concorrência para jogar esse game no Wii disponível lá estava enorme. Só pra vocês terem uma ideia, era mais fácil pegar Gripe A na Lua do que conseguir jogar aquela coisa. Povo egoísta...

E pra concluir essa parte, um conselho: se você não conhecer ninguém num evento desses, não vá sozinho. Tá certo que os Otakus** e os Mangakas*** são muito legais, mas vá por mim, é muito melhor levar um conhecido à tira colo. No dia que você for num desses vai entender do que eu estou falando. Espero que o próximo evento não demore a acontecer!!!!

Agora você deve estar se perguntando: o que raios os cosplayers têm a ver com grampeadores? Bem, nada. É que hoje, 23, eu cometi a maior burrice que alguém pode cometer... consegui grampear meu prórpio dedo... não me pergunte como isso aconteceu, mas saiba que dói pra caramba!!!!!!!!!!!!!!!!! Por isso, antes de grampear os seus papéis, tenha certeza de que nenhum dos seus dedos está no espaço entre o grampo e a folha... devia ter me lembrado disso...

Enfim, depois desse post que não tem propósito nenhum, vamos voltar à programação normal... dessa vez tomando cuidado com o grampeador.

Aliás... será que existe cosplay de grampeador?

PSs:
*pra quem não sabe, Toad é esse carinha aqui ao lado, com cabeça de cogumelo e que atua, na maioria das vezes, como guarda da princesa Peach nos games do Mario. Aliás, eles podem atuar como qualquer coisa no Mushrom Kingdom. Todos eles são iguais, só mudando as cores das roupas e da cabeça. Detalhe: eles falam numa mistura de grito com grunhido... ainda bem que existem legendas!!!

**"otaku" é um termo usado no Japão para designar alguém que é fã de algum assunto seja ele qual for. Num evento de animê/mangá/games achar otakus é a coisa mais fácil do mundo!

***"mangaka" é outro termo japonês. Ele geralmente é usado para se referir a cartunistas e/ou desenhistas de mangá. Tava na cara que significava isso, não é verdade?!


Tá bom, vou parar esse post por aqui!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

@o_sms_da_internet

"Vai seguir outro, seu mala!"

O que começou como um serviço de microblogging acabou virando uma verdadeira mania mundial! Desde o surgimento das redes sociais, só se viu coisa parecida quando o Orkut "explodiu", atraindo milhares de usuários em todo o mundo e outros milhares no Brasil, onde o site criado pelo turco Orkut Buyukkoten (tente dizer esse nome três vezes bem rápido!!) virou uma verdadeira febre e o é até hoje. Com o Twitter, que foi criado por Jack Dorsey, aconteceu basicamente a mesma coisa. Antes era um reduto quase que totalmente estrangeiro, "até que apareceu o senador"... digo, até que apareceram os primeiros brasileiros, fazendo com que o serviço se tornasse tão popular por essas bandas quanto o Orkut, algumas vezes conseguindo ofuscar o site de relacionamentos "turco". Se bem que lá no fundo o Twitter é tão site de relacionamentos quanto qualquer outro.

Mas qual é a fórmula do sucesso de um site em que você fica "piando" (tweet, em inglês) para os outros, através de mensagens curtas de no máximo 140 caracteres? Bem... é essa mesmo! Através desse "pios", as pessoas conseguem se comunicar de maneira muito mais rápida do que num blog tradicional, como esse que você está lendo agora. E o melhor é que você pode atualizar seu perfil no sitepelo seu celular, através de mensagens sms, que geralmente são tão curtas quanto as mensagens postadas no Twitter.

Mas não pense que só as pessoas "físicas" estão aderindo à essa onda! Muito pelo contrário. É cada vez maior o número de empresas e instituições que estão aderindo ao serviço. Assim como os usuários "normais", as empresas "piam" suas principais novidades, fazendo com que o consumidor, seja informado de novidades constantemente. O mesmo vale para nós, ou melhor, para os jornalistas (sempre esqueço que ainda tô estudando pra ser um) e agências especializadas, que usam o serviço para dar notícias no momento em que acontecem (já falei disso num outro post). Isso gera um dinamismo sem precedentes!

O melhor de tudo é que o Twitter abre espaço para uma verdadeira socialização entre nós, os "moogles", e as pessoas ditas importantes (ou famosas, como quiser), pois é possível manter um diálogo com todos eles... quer dizer, com a grande maioria. E essa, creio eu, era a intenção do criador do site: fazer com que as pessoas jogassem converssa fora, não importando o quão famoso ou anônimo você seja.

Pessoalmente, eu achava o Twitter um pouco "bobo". Assim como eu fiz com o Orkut (e suas frivolidades), sempre ignorei os "pios" vindos dos twitteiros. Bem... assim como o Orkut, eu mudei radicalmente de ideia sobre o Twitter. Esse treco vicia!!! Tá certo que hoje em dia poucas pessoas levam a sério aquela pergunta estampada no topo da página do Twitter, "What are you doing?", mas... e daí? A internet é aberta mesmo, não?!

E aí, você já "piou" hoje?
Ah, e se for piar, me procure: www.twitter.com/derekgustavo !!

sábado, 1 de agosto de 2009

Cozinhando o jornalismo e nossa paciência...


Há aguns posts, eu comentei que o ministro Gilmar Mendes havia comparado os jornalistas com cozinheiros. Na ocasião, eu não havia entendido o que o levou a afirmar tal coisa, mas agora, graças ao pessoal do blog "Gilmar Dantas: 'Saia Às Ruas' e Não Volte Ao STF", eu entendi. É que ele adora cozinhar o tempo brincando de casinha, ou melhor, de jornalista. Olha aí uma imagem de nosso ilustríssimo ministro em ação! E, apesar de ser uma charge, ela só mostra o que nós já sabemos: nem pra ministro o cidadão serve!

Espero, sinceramente, que eu não tenha mais que escrever nada de ruim sobre ele, mas, se for o caso de "malhar o Judas", estamos aí!


terça-feira, 28 de julho de 2009

Made in India

Na semana passada, a morte de Michael Jackson completou um mês. Tido como o rei do pop, Jackson influenciou milhares de pessoas ao redor do mundo, prova disso é a facilidade com que se encontram "covers" do rei do pop em cada canto do planeta.

Mas, o que seria do artista M.J. sem suas músicas, que o tornaram conhecido e viraram hinos (para alguns, já que eu não sou fã dele...) cantados por multidões de todas as idades e gerações.

Uma dessas músicas marcou profundamente os tímpanos daqueles que a ouviram. Eu estou falando daquela música que originou um dos videoclipes mais longos da história e o uso excessivo de efeitos especiais num vídeo musical. Já advinhou? Tá, eu estou falando de Thriller, que é, sem sombra de dúvida, o carro-chefe de todo o repertório do artista.

Os tais covers que eu citei no início desse post se especializaram nessa música, que exige que o cidadão saiba dançar... tá, nem tanto. Thriller não é tão difícil assim. O negócio é que todo mundo sabe dançar Thriller porque é a mais fácil, não tem aqueles espamos... digo, coreografias elaboradas do Michael que infestam as outras músicas. Por isso, ela é campeã no quesito "dancinha de festa que todo mundo sabe dançar". Se tiver algum fã lendo isso, concorde, porque é verdade!

Aliás, por falar em covers, tem um que anda chamando a atenção na net já faz um tempo. O nome dele é... bem, ninguém sabe o nome dele, mas todos o conhecem por "Golimar". A razão disso? Não sei. Mas é essa palavra (e/ou expressão) que ele repete de 5 em 5 segundos no seu clipe, que é uma versão INDIANA de... advinha... Thriller! Sim, um Michael Jackson indiano! E que canta thriller em hindi! E que se veste igual ao M.J.!

Tá certo que o clipe não é uma excelência visual nem conta com todo o orçamento e pompa do original, mas é muito legal de assistir. Veja aí em baixo o tal clipe, que gera controvérsia até hoje no Youtube, já que ninguém entra em um acordo sobre o que o tal "Golimar" diz. O americano que discordou de mim disse que o cara diz "Girly ma", outros dizem que é "Gully-mar". Enfim, assista e tire suas próprias conclusões!



Ah, esses indianos...