sexta-feira, 28 de agosto de 2009

"A internet vai acabar com a televisão (...)" ?

Dá pra por "Bom Bril" na antena? A imagem tá ruim!

As palavras do título desse post foram ditas pelo cofundador do YouTube, Chad Hurley (foto), durante visita a São Paulo. Segundo ele, a internet vai mudar a maneira como as pessoas assistem ao que é transmitido hoje em dia pelas emissoras convencionais. Ainda segundo ele, "Nos próximos 5 a 10 anos vai haver uma transição, em que as pessoas vão preferir cada vez mais escolher os vídeos que querem ver", como já acontece atualmente no YouTube, que é o quarto site mais visitado do mundo (imagina qual é o primeiro...).

Parece meio apocalíptico, mas isso já é quase uma realidade. O número de vídeos postados na internet é cada vez maior (segundo dados, no YouTube são postadas quase 20 horas de vídeos por minuto), e o número de pessoas que assistem esses vídeos também não para de crescer. Além disso, há o fato de que as pessoas passam mais tempo na internet do que vendo TV, o que, comparado com o que acontecia no passado, é um verdadeiro avanço.

Ainda segundo Hurley, as telas de computador vão ficar cada vez mais parecidas com as telas de televisão e que as pessoas vão assistir vídeos em outras telas, como as de celular, cada vez mais rotineiramente. "Essas telas vão se fundir, de uma certa forma", o que, segundo Chad, vai facilitar a adesão dos "telespectadores" às novas tecnologias.

Isso somado à difusão da banda larga e a cada vez maior facilidade em entrar no mundo da informática nos leva a uma pergunta: então quer dizer que a TV, no futuro, vai sumir? Eu respondo sem sombra de dúvida: não, não vai. Mesmo que eu já tenha falado sobre isso antes, volto a afirmar: o que vai acontecer é uma "cooperação" entre os meios. Um não vai cobrir totalmente o outro e sim, complementar. A internet pode ser uma mão na roda para a televisão, pois ela é capaz de trazer certos conteúdos que a TV não pode, e vice versa. Mesmo com essa era da TV interativa (leia-se, a tv conectada na internet), sempre vai haver lugar para nosso querido e amado "microondas", que tem um cantinho cativo em nossas salas. (essa frase ficou meio EMO, não?!)

Tá certo que a quantidade de vídeos e a liberdade de escolha na hora de vê-los proporcionada pela internet é simplesmente fantástica. Mas ainda assim, acho meio difícil esse "extermínio" predito pelo "cara do YouTube". As emissoras tradicionais não vão simplesmente mudar sua maneira de trabalhar em favor de conteúdo exclusivo para a internet. Quer dizer, vão, como está acontecendo hoje, mas sempre vai haver um meio-termo, já que existem pessoas que ainda não têm acesso à internet e outras que preferem assistir televisão da maneira convencional. Mas uma coisa eu tenho que reconhecer e, muito provavelmente, você vai concordar comigo: a liberdade de produção oferecida pela web é muito legal. Qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento em informática consegue colocar uma "mini-emissora" no ar, através de algum site. Isso faz com que as pessoas consigam transmitir o que quiserem, sem depender da boa vontade das "grandonas" para ser colocado no ar. Melhor que isso, você pode produzir seu próprio conteúdo e disponibilizá-lo para quem quiser ver, como já acontece hoje no YouTube. Numa TV convencional essa facilidade é quase impossível, pois tudo depende de dinheiro e profissionalismo. Ah, e não esqueça do Q.I. (Quem Indica)

Apesar disso, é muito mais fácil encontrar "produtores de vídeos de qualidade duvidosa" na internet do que na televisão. Na TV há toda uma preocupação com a qualidade do conteúdo, da imagem, do som, etc. Num vídeo postado na internet e gravado no fundo do quintal da sua tia é muito difícil exigir essas coisas. Me lembro agora de um vídeo em que umas crianças imitavam a "Turma da Mônica" e posso dizer com clareza: foi uma das coisas mais mal feitas que eu já tive o desprazer de assistir até hoje (mesmo que seja amador, tem um certo limite pras coisas, não!?). Tá certo que existem aqueles que tem um capricho maior, porém, grande parte deles beira a "tosquisse" (eu sei, essa palavra não existe), deixando marcas profundas na retina. Contudo, reafirmando o que eu disse antes, essa liberdade de expressão oferecida pela internet é sim muito benéfica, pois ela não seleciona só seus "protegidos". Diferente disso, ela deixa você mostrar o que quiser na hora em que bem entender.

Por isso, não dá pra imaginar um mundo em que a televisão seja substituída pela web. Esqueça as tecnolgias, pois você pode ter um equipamento de primeira (tipo o PS3), mas se não tiver conteúdo (os jogos do console da SONY são bem, digamos, dispensáveis... viva o Wii!) não vai adiantar muita coisa. A não ser que o padrão de qualidade televisivo chegue à net. Aí a história muda de figura. Mas enquanto as pessoas ignorarem as dicas dadas pelo YouTube para a produção de bons vídeos, a televisão vai reinar tranquila, tranquila...

P.S 1.: hei, nada contra quem produz vídeos para colocar no Y.T. ... eu tbm já postei um lá, mas ficou bem tosco. Duvido que a Record colocasse no ar... kkkkkkk

P.S. 2: o próprio YouTube tem uma versão para a televisão, sabia? Para acessá-la, basta ter um console de videogame que entre na internet (só valem o Wii e o PS3. Sorry, Xbox 360) e, no navegador do console, digitar www.youtube.com/tv. Mas vale lembrar: é uma versão beta!!!!! Não reclame dos bugs!

FONTE: Yahoo! Brasil Notícias

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Baixou o nível!

"Ah, então vocês acham meu programa baixo?!
Pois,vão todos 'praquele' lugar!"


O "Jogo Aberto" da Band é o programa mais "baixo" do país. Sim, mesmo com várias pérolas na televisão brasileira (não finja que não é com você, Christina Rocha!), o programa apresentado pela ex-Record Renata Fan na emissora da família Saad foi considerado o mais desreispetoso de nossa TV, de acordo com dados divulgados pela Coordenação Executiva da campanha "Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania", baseados nas reclamações feitas pelos telespectadores através do site "Ética na Tv". De acordo com esses dados, o programa da Bandeirantes recebeu 88 denúncias que giram em torno de desrespeito às torcidas de futebol, incitação à violência e linguagem imprópria para o horário*. Nada mais natural, já que se trata de um programa sobre... futebol! E no futebol tem muito dessas coisas.

Outros programas foram citados nas reclamações feitas pelos telespectadores. Reclamações essas que foram apresentadas numa audiência pública que ocorreu hoje, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Entre os citados estão o "Pânico na Tv" (69 reclamações) e o"Superpop" (33 denúncias), ambos da Rede TV!. (dois pontos diferentes no fim da frase é complicado...)

Interessante isso, não!? Parece que agora resolveram prestar mais atenção no que é transmitido pela tv. Antigamente, muitos programas faziam absurdos para conseguir seus pontinhos de audiência. Na década de 90, Gugu Liberato colocava um monte de gente em trajes de banho (alguns deles do tamanho de um dedal) no palco pra ficar catando sabonetes numa "banheira de espuma" (como diria Rita Lee). Outras vezes, tinhamos gente se degladiando no palco do "Programa do Ratinho" por causa de DNAs e pensões atrasadas. Tudo isso, por mais baixo que pareça, dava audiência. E naquela época, ninguém se incomodava (eu até gostava de ver a pancadaria durante os resultados de DNA!). Por que agora isso é um problema?

Meio complicado tentar advinhar a razão dessa mudança de pensamento tão repentina. Talvez seja o sinal de que as pessoas agora estão mais seletivas com o que entra em suas casas através da TV (o que derrubaria meu post sobre alienação... droga!). Ou então estão tentando evitar que a geração de hoje tenha acesso à coisas que não dizem respeito a sua maturidade. Tá, esqueça esse último, pois a internet está aí, pronta pra mostrar "tudo". Então o que resta? Bem, não dá pra achar uma motivo concreto. Mesmo que seja só uma mudança no modo de pensar, não pode ter acontecido da noite para o dia. Muito provavelmente as pessoas estão com medo de que a TV "descambe" pra baixaria de novo, como era muito comum na década de 90.

Tá certo, isso é válido. Mas em pleno século XXI? Hoje em dia se costuma dialogar mais. Pode-se procurar mais informação sobre qualquer coisa. As pessoas podem escolher o que vão ver. E a variedade de opções de programas é muito maior que há 10 anos. Se você assiste a um programa que tem um conteúdo duvidoso, é porque você quer e não porque não tem opção. Aliás, essa desculpa nem vale tanto, pois pode-se desligar a tv e ir ler um livro. Hoje quase não se apela por audiência. Quem tenta essa "façanha" é logo criticado.

Apesar de achar meio exagerado (a maior parte dos programas "denunciados" são de emissoras com uma expressão muito pequena no mundo da tv), uma atitude como essa mostra que ainda tem gente com noção, que não fica parada vendo "pessoas se degladiando dentro de uma banheira atrás de sabonetes"... no princípio isso até parece engraçado, mas a falta de conteúdo acaba aparecendo, uma hora ou outra, fazendo com que a baixaria "salvadora da audiência" entre em ação. Se todos dermos um gelo nesses programas, talvez (talvez) eles mudem... mesmo que a paz mundial seja algo mais fácil de se conseguir.

*Informações do site www.eticanatv.org.br.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tava torcendo pro Carlinhos...

Possível diálogo: "Depois passe no RH pra assinar seu contrato
para a nova novela da Record... não esqueça os 10 %!"


Chegou ao final, nesse domingo, o reality "A Fazenda", da Rede Record. Motivos para comemorar a direção da emissora do bispo têm de sobra. Por várias vezes, o programa bateu a concorrência (leia-se Globo e seus programinhas). Só na final, que ficou no ar das 9 e meia da noite até à meia-noite, o programa chegou a dar pico de 31,4 pontos contra 9,4 da vênus platinada*, o que pode ser considerado um verdadeiro momento histórico na história (!) da televisão brasileira. Além disso, o departamento comercial da emissora da Barra Funda é só alegria, pois, além de um verdadeiro sucesso de audiência (nisso você tem que concordar comigo), A Fazenda foi um sucesso comercial. De acordo com o levantamento feito pela emissora, mais de 20 marcas haviam dado o ar da graça no programa, tirando os 5 patrocinadores oficiais. Foi um verdadeiro "Show do Milhão"!!!!

Mas não é sobre isso que eu vou falar nesse post (deixo esses dados técnicos para os blogs "somos viciados na Record e queremos a morte da Globo!"). O que me chamou mesmo a atenção nesse negócio todo foi a "aparente" manipulação do resultado. Não entendeu? Eu explico: há muito tempo alguns setores do jornalismo especializado, assim como a maior parte dos telespectadores, estavam achando que o reality rural da Record teria o resultado manipulado. A razão é simples. De todos os "roceiros" que lá estavam, o único que era realmente famoso era o Dado Dolabella. O único ali dentro que tinha condições de se tornar o novo "main galã" do Recnov, segundo alguns membros da alta cúpula da emissora, era ele. Em outras palavras, muito provavelmente a produção do programa iria mexer nos resultados dos "Tá na Roça" para favorecer o ex-global, inclusive, levando-o à final do programa.

E não é que esse povo estava certo?! O jogo acabou como todo mundo estava prevendo. Deu Dado na cabeça, com uma porcentagem recorde: 83% dos votos favoráveis a sua vitória.

O favoritismo por parte da produção de um relity é a coisa mais normal do mundo. Acontece até mesmo no BBB (pergunta pro Boninho!). Mas então, por que raios todo mundo estava desconfiando da Record? Simples. Dado não era favorito pelo público. A maioria das pesquisas de opinião indicava qualquer outro participante como possível ganhador, menos ele. Poderíamos, então, considerá-lo uma "zebra" na competição, certo? Talvez. Algumas coisas já perto do fim do confinamento fizeram com que nós, "os que não haviam se rendido ao poder hipnótico do Rolex do pai do Dado", ficássemos de orelhas em pé. A saída do Carlinhos (o humorista "mendigo" do "Show do Tom"), que era o favorito (não importa o que você diga, Leandro) foi algo muito estranho, pois tava na cara que quem iria sair era o Dado (ou até mesmo, mas em menor grau, a Danni). Ledo engano. O nome anunciado para sair foi o do humorista. Tá, ainda restava a Danni Carlos. Nada feito. Na final, o tal favoritismo repentino prevaleceu e quem levou o cheque de 1 milhão foi o ator carioca.

Aí você me pergunta: "E como aconteceu isso?". Eu respondo: Não faço a mínima ideia. A campanha organizada pela dona Pepita "mãe mais coruja do mundo" Rodrigues ajudou um bocado. Dizem pelos corredores da Record que a família do Dado andou pagando alguns usuários de Lan Houses no Rio para votar até não poder mais no ator. Outra coisa que chamou a atenção da produção do programa (isso é o que eles dizem) foram as constantes ligações oriundas de um mesmo telefone durante as votações. Depois de investigar, descobriu-se: uma central de telemarketing INTEIRA havia sido paga para ligar em favor "de um dos participantes". Não disseram quem era o dito cujo, mas depois dos resultados parciais ditos por Britto Jr. ontem, ficou mais que evidente que o tal era o Dado. Não, eu não estou levantando suspeitas infundadas. Tá, algumas delas são, mas não deixam de parecer verdade. Nem o movimento "#foradado" organizado por alguns usuários do Twitter, entre eles alguns "famosos", conseguiu evitar o inevitável.

Fazer o quê, né?! Ainda bem que acabou, pois eu já não aguentava mais as constantes discussões sobre a idoniedade (fanfarronisse também conta) de fulano ou cicrano dentro da fazenda. Mas tenho que admitir: a melhor parte d' A Fazenda não foi o reality em si, e sim todas as vezes em que ele bateu o "No Limite", o "Jogo Duro" (ambos da Globo) e a emissora "mais feliz do Brasil", o SBT. Vai deixar saudade... pelo menos até novembro, quando começa a nova temporada, que vai atravessar o natal e o ano novo!!!! Quem serão os novos roceiros? Não importa. O mais importante agora é que o Dado não vai estar nessa segunda versão!!!! (uhul!)

* segundo a Folha de São Paulo

domingo, 23 de agosto de 2009

Entre cosplayers e grampeadores...

Onde está Wally? Essa foto é de outro evento em algum
lugar do mundo... Reparou nos cosplayers?

Eu sei bem que o ".DGP" não é um blog em que eu fico contando o que acontece na minha vida. No máximo, o que acontece nela dá origem a algum post, mas sempre buscando mesclar com a tal da comunicação. Claro, sinceramente eu acho meio chato ficar me prendendo a um tema só, mas isso tem me ajudado um bocado a não ficar sem assunto por aqui. Mas como lá nos primórdios desse blog eu disse que poderia falar sobre o que me desse na telha, então vou usar dessa liberdade poética que eu mesmo me dei! Por esse fim de semana ter sido totalmente atípico pra mim, resolvi falar sobre ele por aqui... tá, a verdade é que eu tava sem assunto (contraditório...). Mas, quem liga, não é verdade??

Nesse sábado, 22, aconteceu aqui em Maceió o " I Super Conquest", um daqueles encontros de fãs de animês, mangás, games e afins. Como a última área que eu citei me interessa muito (as outras também, mas eu sou um gamer... aí já viu, né!?) tratei logo de comprar meu ingresso (5 reais... uma pechincha!!). Chegando lá, observei algumas coisas que praticamente me obrigaram a fazer uma daquelas listas de coisas descobertas e que acabam não servindo pra nada muito útil...

Primeira coisa (e a mais legal de todas!): os cosplayers são as pessoas mais corajosas do mundo! Sério, pois só sendo muito fã mesmo pra sair de casa vestido de... Pac-Man. Ou então para ficar matutando qual fantasia é mais legal: Mario ou Toad*? O mais interessante disso tudo é que os cosplayers incorporam os personagens. Por isso eu nunca mais vou esquecer a imagem do Mario gritando com o Toad... foi tão estranho que acabou se tornando algo bacana de se ver... Ah, esqueci de falar dos vários (e quando eu digo isso estou falando de vários mesmo) pirralhos vestidos como personagens de Naruto... aliás, provavelmente as roupas do ninja da Vila da Folha Oculta estavam em liquidação, pois consegui contar três caras fantasiados de Sasuke... e outros tantos com roupas da série, mas que eu, fã relapso que sou, não consegui identificar.

Outra coisa que me deixou extremamente feliz: num evento desses você encontra gente que fala os nomes das coisas do jeito certo! Enquanto na rua as pessoas têm o péssimo hábito de falar "Xis Bocs", lá dentro do evento você sempre escuta "Xbox". Outras pessoas têm o péssimo hábito de falar "Guitar Réro" (sic). Os gamers de verdade que circulavam pelo evento diziam "Guitar Hero"... eu sei que é uma besteira enorme uma coisa dessas, mas ouvir os nomes certos no mundo dos games dá até um alívio para quem é jogador. E por falar em GH, tenho que admitir uma coisa: haja coordenação pra jogar aquilo. Pra quem tem uma coordenação motora que deixa a desejar (como é meu caso), uma partida usando o controle guitarra acaba virando um verdadeiro show (bizarro) de malabarismo... isso sem falar na minha pequena cena ridícula "apanhando" da correia do controle. Isso tirando a minha derrota em "Soul Calibur IV" (Xbox 360) para um pirralho que tinha metade da minha idade... isso fica entre nós, ok?! Mas a minha derrota (eu tava usando o Yoda... não tinha como dar certo...) foi rapidamente vingada: o fedelho perdeu logo em seguida para um outro cara, que antes havia derrotado uns outros 6 ou 7. E, pra completar, por conta do campeonato de "Smash Bros. Brawl" (Wii) que ocorreria no dia seguinte, a concorrência para jogar esse game no Wii disponível lá estava enorme. Só pra vocês terem uma ideia, era mais fácil pegar Gripe A na Lua do que conseguir jogar aquela coisa. Povo egoísta...

E pra concluir essa parte, um conselho: se você não conhecer ninguém num evento desses, não vá sozinho. Tá certo que os Otakus** e os Mangakas*** são muito legais, mas vá por mim, é muito melhor levar um conhecido à tira colo. No dia que você for num desses vai entender do que eu estou falando. Espero que o próximo evento não demore a acontecer!!!!

Agora você deve estar se perguntando: o que raios os cosplayers têm a ver com grampeadores? Bem, nada. É que hoje, 23, eu cometi a maior burrice que alguém pode cometer... consegui grampear meu prórpio dedo... não me pergunte como isso aconteceu, mas saiba que dói pra caramba!!!!!!!!!!!!!!!!! Por isso, antes de grampear os seus papéis, tenha certeza de que nenhum dos seus dedos está no espaço entre o grampo e a folha... devia ter me lembrado disso...

Enfim, depois desse post que não tem propósito nenhum, vamos voltar à programação normal... dessa vez tomando cuidado com o grampeador.

Aliás... será que existe cosplay de grampeador?

PSs:
*pra quem não sabe, Toad é esse carinha aqui ao lado, com cabeça de cogumelo e que atua, na maioria das vezes, como guarda da princesa Peach nos games do Mario. Aliás, eles podem atuar como qualquer coisa no Mushrom Kingdom. Todos eles são iguais, só mudando as cores das roupas e da cabeça. Detalhe: eles falam numa mistura de grito com grunhido... ainda bem que existem legendas!!!

**"otaku" é um termo usado no Japão para designar alguém que é fã de algum assunto seja ele qual for. Num evento de animê/mangá/games achar otakus é a coisa mais fácil do mundo!

***"mangaka" é outro termo japonês. Ele geralmente é usado para se referir a cartunistas e/ou desenhistas de mangá. Tava na cara que significava isso, não é verdade?!


Tá bom, vou parar esse post por aqui!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Fábrica de alienados?

Precisa comentar?

"A tv aliena as pessoas!". Você com certeza já deve ter ouvido essa frase. Geralmente se coloca a culpa nos aparelhos de televisão (mais exatamente no que é transmitido por eles) pela completa desinformação das pessoas ou pelo seu desinteresse em buscar saber da verdade dos fatos ou em qualquer outra coisa dita "mais cultural". Isso é fácil de notar, como bem disse meu professor de sociologia (sim, uma aula de sociologia originou esse post... até eu estou surpreso). Basta analisarmos as maiores audiências da TV. Você nunca vê, por exemplo, uma apresentação de música clássica dar a mesma audiência do que novelas ou programas mais popularescos. O que nos leva a outro ponto. Nunca se viu, nas grandes emissoras, algo mais "profundo" no horário nobre. O que se vê são programas mais "povão", já que os produtores dessas emissoras entendem que nesse horário o telespectador quer relaxar depois de um dia duro de trabalho.

Eles não estão completamente errados. Pessoalmente, eu prefiro muito mais alguma coisa que me faça rir do que uma que me faça pensar sobre a vida depois de um dia duro de trabalho e estudo (é, odeio filosofia). Isso distrai. E é isso que os tais produtores tem em mente. Contudo, existem aquelas pessoas que levam isso ao pé da letra, só buscando ver na tv programação "light", deixando as coisas mais "cults" fora de suas rotinas televisivas. Às vezes isso acontece por conta de simples desinteresse. Mas grande parte das pessoas que fazem esse tipo de coisa são aquelas que não têm um grau de escolaridade muito alto. Para essas, a única fonte de conhecimento é a televisão. E como essas pessoas recebem tudo já mastigado em suas mentes, naõ há a menor necessidade de parar e filtrar o que acabou de ser visto ali.

Prova disso são as pesquisas que vez ou outra aparecem na mídia. Certa vez, uma pesquisa mostrou que as novelas da Globo haviam contribuído para um aumento expressivo no número de divórcios em nosso país. Outra mostrou que as novelas da Vênus Platinada estavam fazendo com que os jovens iniciassem sua vida sexual cada vez mais cedo. Esses são só alguns exemplos (o fato de os dois serem sobre a Globo é mera coincidência...) que reforçam a teoria mostrada acima. Como quem assiste não filtra a informação, acaba achando que aquilo é verdade. Acha que aquele é o modo correto de viver. Acaba incorporando isso na vida real.

Isso nos leva a outro ponto. Vendo o que acontece no mundo da televisão, as pessoas acreditam que lá é melhor que cá. Em outras palavras, elas acreditam que o multi-colorido mundo da TV é seu ideal de vida perfeita, tendendo (?!) a rejeitar sua realidade. Parece uma coisa boa, não? Pensando assim, as pessoas podem começar a buscar uma vida melhor para elas. Mas a realidade é muito diferente. Lembre-se que a maior parte do que acontece na telinha recebe o nome de "ficção", palavra que denota algo criado pela mente de alguém. Ou seja, não existe! Aí eu pergunto: como alguém pode conseguir alcançar um ideal que não existe na realidade? Meio difícil, não?! Quer um exemplo? Na novela "A Favorita", tinhamos uma favela que era comandada por alguém que se dizia "rei" do lugar, com direito a trono e mais poder que a polícia e os políticos juntos. Agora me responda, quantas favelas você conhece que são assim? Esse exemplo é bem grotesco, mas já dá uma ideia do que estou falando. Aliás, diga-se de passagem, as cidades mostradas nas novelas quase parecem reais...

Claro que uma fuga da realidade é sempre bem-vinda. De problemas já bastam os que enfrentamos normalmente. O negócio é que isso acaba camuflando a realidade. O que podemos considerar algo meio contraditório, pois alguns autores dizem que as novelas são feitas pra mostrar a realidade do povo. Mas, que realidade? Por isso aquilo que eu disse no primeiro parágrafo desse post, sobre audiência, acaba se mostrando verdadeiro. As pessoas já estão habituadas a esse sistema. Mudar um hábito de anos em alguns dias é praticamente impossível! Pode até ser feito, mas vai levar muito tempo!

Como isso não se aplica somente às novelas (toda a programação padece do mesmo mal), temos que nos precaver para que nossas mentes não derretam diante da televisão. Pois, se isso vier a acontecer, podemos nos considerar perdidos...

Constatação...

Sabe o que acontece quando um blogueiro fica enrolando pra postar alguma coisa em seu blog? Acaba não postando nada!
Por isso, a atualização de ontem fica pra hoje... e a de hoje, fica hoje mesmo!
Até mais tarde então!
=D

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A pública vida privada

Não precisa tanto...
Atenção: a opinião aqui apresentada é uma simples opinião pessoal, baseada
no que havia nos meus "arquivos mentais"...

"Pra quê ficar dizendo pros outros o que você tá fazendo agora?" Essa foi a pergunta que me fizeram outro dia enquanto eu postava alguma coisa, que eu não me lembro agora, no Twitter. Isso me fez pensar em algo: será que nessa época, em que estamos conectados uns aos outros, a privacidade ainda existe? (incrível o poder que uma perguntinha simples tem, hein?!)

Interessante, não? Antigamente, se perguntavámos o que os outros estavam fazendo, começava aquela confusão. A pessoa questionada se sentia extremamente ofendida, pois não devia satisfações a ninguém sobre o que fazia ou o que deixava de fazer. Muitas amizades acabaram por causa dessa curiosidade natural das pessoas e outras nem começaram, justamente por causa disso. Aliás, aqueles curiosos (e corajosos o suficiente pra sair perguntando essas coisas) eram logo rotulados como incovenientes e tratados como uma doença contagiosa, (Gripe A!!!), pois ninguém queria ser amigo de uma pessoa tão "entrona".

Hoje o que se vê na internet é uma diferença gritante. Nunca se viu um interesse tão grande em saber o que os outros estão fazendo. E o que é melhor, nunca se viu um interesse tão grande das pessoas em mostrarem/falarem o que estão fazendo. Desde que as redes de relacionamento (como o Orkut) e os blogs (como o Twitter... sim, ele pode ser chamado disso) se tornaram mais comuns, as pessoas estão muito mais à vontade para sair contando o que fazem, o que não fazem, do que gostam, enfim, todos estão mais favoráveis a expor suas vidas para quem quiser olhar. E como existem muitos curiosos por aí (alguém me chamou?), a convivência mútua desses dois tipos de perfis se tornou muito mais agradável.

Mas, será que isso é algo positivo? Será que não está ocorrendo uma super-exposição da vida das pessoas? Bem, a resposta é óbvia: ninguém sabe ao certo. Por um lado, isso incentiva o contato entre os seres humanos, sejam eles racionais ou não. Aquelas pessoas que antes não conseguiam se relacionar com os outros à sua volta pessoalmente (ou seja, do jeito normal) conseguem fazê-lo na internet. Tá certo que não é a mesma coisa, mas é um avanço impressionante. Outra coisa que se tornou notável é o número de pessoas que ficaram famosas na internet por causa das coisas que fizeram e colocaram na rede, desde besteiras até algo relevante. Tudo, claro, permeado pela vida pessoal de cada um, que serve de pano de fundo para todos esses exemplos dados.

Porém, olhando por outro lado, esses exemplos dados são justamente o "calcanhar de aquiles" dessa exposição da vida. Quando uma pessoa se propõe a se exibir para os outros na internet corre dois riscos: o de ficar famoso e o de ficar mal falado. E, acredite em mim, o número de pessoas que viram suas vidas caindo nas mãos daqueles que adoram levantar calúnias pela web é muito maior do que o de pessoas que ficaram relativamente bem conhecidas (em todos os sentidos). Vários processos de pessoas que se sentiram ofendidas pelo que foi dito delas na internet (ou em qualquer outro meio) correm na justiça. Além disso, aqueles que insistem em ficar colocando TODOS os seus dados pessoais em sites caem constantemente em golpes aplicados pela banda podre dos internautas.

Eu não estou pregando aqui uma "revolta contra os sites de relacionamento e afins". ou "parem de se socializar online!" Muito pelo contrário, já que eu sou usuário de parte desses sites. O que eu quero dizer com tudo isso é que é muito importante que todos nós tenhamos cuidado com o que dizemos ou mostramos na internet. É muito legal quando encontramos pessoas, pela web, que têm algo em comum conosco. E, só podemos encontrar gente assim se mostrarmos um pouco da nossa intimidade (olha a contradição...). Mas lembre-se: exposição tem limite! Você não precisa contar TUDO o que você anda fazendo pela net, já que TODOS podem ter acesso a isso. Agora, se você quiser correr o risco... fique à vontade. Mas saiba que assim todo mundo pode "dar uma espiadinha"... e nem sempre isso é legal!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"Herrar é umano" #4

O MINISTÉRIO DA SAÚDE (MENTAL) ADVERTE: CUIDADO COM O QUE
VOCÊ TOMA ANTES DE ENTRAR NO AR!

Depois de um fim de semana atípico aqui no blog, em que entrou um post inédito em pleno domingo, resolvi colocar ordem nessa bagaça e trazer o post que deveria ter entrado no domingo, no lugar desse aí embaixo!

Vamos entrar no assunto de vez: existem vários tipos de medicamentos no mercado, cada um servindo para alguma coisa. Assim como os outros seres humanos normais, os jornalistas estão sucetíveis a doenças e problemas familiares, tendo que recorrer a esses medicamentos. Nade errado em consumí-los, pois eles são uma mão na roda na hora de "aliviar as nossas dores" (caramba... que poético!).

Hoje, o caso a ser analisado é o de Fernando Vanucci, apresentador do "Bola na Rede", da RedeTV! (eu deveria colocar um ponto final nessa frase, mas dois pontos diferentes juntos é um pouco demais...). Em 2006, depois da final da copa, Vanucci entrou no ar ao vivo para comentar a pífia atuação da seleção canarinho na competição e a vitória da Itália sobre a França por 5x3 nos pênaltis (no tempo normal o jogo terminou 1x1). Até aí tudo normal, já que essa é a função dele. O problema foi que antes de entrar no ar, por conta de alguns problemas familiares, de acordo com a "versão oficial", o jornalista tomou um calmante, que pelo jeito era forte pra caramba, pois ele entrou no ar completamente grogue, não dizendo coisa com coisa. Na oportunidade, a história que correu a internet foi de que ele estava bêbado... o que alguns até compreenderam, pois a seleção tinha sido um verdadeiro fiasco... mas não precisava tanto.

Apesar de termos uma versão oficial, muita gente ainda jura de pés juntos que a culpa de ele ter ficado assim foi da "marvada". Veja aí o vídeo e tire suas próprias conclusões... aliás, eu sei que é feio rir da desgraça alheia, mas nesse caso não deu pra evitar! (=D)



Por isso (Ahhh Itália...), muito cuidado com o que você toma antes de entrar no ar... vai que, né?! Ah, e vale uma velha frase que já está mais batida que... bem, mais batida que alguma coisa, mas continua válida: não invente de tomar remédio sem a orientação de um médico, senão você pode "virar comida de leões"... (=D)

domingo, 16 de agosto de 2009

"Ou dá ou desce!"


E lá vamos nós de novo...

O império contra-ataca! Não, Darth Vader não tem nada a ver com isso. Durante toda a semana passada, estivemos presenciando o maior ataque já feito pela Rede Globo para atingir a Rede Record, desde que esses ataques começaram, lá nos anos 90, quando Macedo era só líder da igreja Universal. Depois que ele comprou a Rede Record, foi novamente bombardeado e desde então, segundo reza a lenda, sua principal meta é "derrubar" a Vênus Platinada de seu trono. E foi depois de uma dessas tentativas que a artilharia pesada da família Marinho entrou em ação.

No dia 09 desse mês, o reality "A Fazenda" derrotou o "No Limite" na audiência por 21 a 16. Na terça, 11, os programas "Fala Brasil" e "Hoje em Dia", ambos da Record, lideraram com folga o horário matinal, deixando a Globo em segundo lugar. Isso há alguns anos seria impensável. Ninguém havia conseguido derrotar a emissora carioca duas vezes na mesma semana. Pior que isso: por duas vezes, essa emissora "corajosa" foi justamente sua maior concorrente: a emissora da Barra Funda.

Isso já foi mais do que suficiente para o já tão inflado ego global, que odeia ser perturbado. Assim que pôde (ou seja, na mesma terça-feira), a Globo, no seu principal telejornal, resolveu desenterrar uma velha/nova denúncia do Ministério Público Paulista, que acusa Macedo e outros nove bispos da igreja por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A denúncia foi acatada pela Justiça de São Paulo e agora os acusados passaram a réus no caso.

A Rede Globo já mostrou tudo o que poderia ser mostrado em uma semana: pessoas que se dizem lesadas pela arrecadação de dízimo da igreja, um ex-pastor que, arrependido, resolveu trazer à tona as práticas nada ortodoxas de cobrança de dinheiro aos fiéis (o que, segundo ele, fazia o "dízimo" virar "víntimo", "tríntimo" ou "túdimo"... é, eu inventei essas palavras agora.) e até empresas de fachada do bispo, que, segundo as "investigações" de alguém, serviam para encobrir um esquema de lavagem de dinheiro, que envolvia bancos internacionais e passagem desse dinheiro de mão em mão. Além disso, a Vênus desenterrou uns vídeos de seu arquivo que mostram bispos da Universal "contando" animadamente o dinheiro arrecadado nos vários templos da igreja. Isso sem falar no vídeo em que Macedo diz, de maneira sutil, como os membros poderiam alcançar a salvação: "Ou dá ou desce!" (é, foram essas as palavras). Vale frisar que todos os jornais da emissora... aliás, todos os veículos das Organizações Globo foram mobilizados para o ataque.

Do outro lado, a emissora da Barra Funda foi pega de surpresa pela retaliação, o que fez as férias de seu vice-presidente de jornalismo, Douglas Tavolaro, durarem menos: começaram na segunda, 10, e terminaram na terça, 11. O primeiro contra-ataque veio na terça, através de algumas matérias pequenas veiculadas, também, em seu principal telejornal. Mas não foram nada se comparadas ao que foi ao ar no dia seguinte. Uma matéria IMENSA para os padrões dos telejornais (22 min) foi produzida, para mostrar, principalmente, que essa história do dízimo desviado é da Carochinha. Para isso, como sempre, a Record recorreu a uma prática MUITO irritante: entrevistas com membros da Universal que subiram na vida através da ajuda recebida pela igreja. Isso sem falar no início do ataque direto à família Marinho. Esse negócio durou a semana toda, mas o ponto alto foi nesse domingo, durante o "Repórter Record", em que um programa inteiro (muito bem produzido, por sinal) foi destinado ao ataque definitivo à emissora carioca. Muita coisa que foi dita ali pouca gente, creio eu, não sabia, o que altera o placar dessa batalha para 1x1. Detalhe: até medo de demissão por parte de Adriana Araújo foi visto, já que ela foi escalada para entrevistar o patrão... espero que nunca me peçam isso!

As reações à essa verdadeira guerra podem ser vistas em todo o país. De ataques de hackers "pró-Globo" ao site da Record, passando por "vigílias" dos membros da Universal pedindo proteção para seus líderes (e um meteoro imenso na cabeça dos Marinho); até pessoas que preferem não dar razão a nenhuma das partes: a maioria da população tem pelo menos uma opinião formada sobre o assunto (já que é quase impossível fingir que não tem nada acontecendo).

Apesar de ser até "divertido" assistir a essa "briga de cachorro grande", temos que levar uma coisa em consideração: o mundo não parou por causa disso. Notícias que poderiam fazer a diferença para nós acabam sendo deixadas de lado em favor de matérias ofensivas dirigidas para a concorrência. Agora que a coisa está apenas no começo, os efeitos não serão tão sentidos, mas a longo prazo, não serão somente as imagens (e a credibilidade) do bispo, da Record e da Globo que serão afetadas. Mas pelo menos podemos tirar algumas lições disso: não confie em tudo o que vê na tv; aprenda a procurar outras fontes de informações para se atualizar e por último, mas não menos importante, coloque uma coisa na cabeça: a verdade NÃO está (só) no JN! (o "Arquivo X" diz que ela está lá fora... vá procurar então!)

Vamos torcer para que essa batalha acabe logo e para que o SBT não resolva entrar também, pois pelo que já deu pra ver, o patrão é vingativo!

sábado, 15 de agosto de 2009

A magia da UFAL...


"UFAL, UFAL, UFA UFA UFAL
Teach us something pleeeeeeeaseeeee..."

Estranhou a imagem de Hogwarts ilustrando um post sobre a UFAL? Pode deixar que eu explico essa loucura. Há alguns dias, recomeçaram as aulas na Universidade Federal de Alagoas. Nós, simples estudantes (pelo menos por enquanto) estávamos esperançosos de que os erros cometidos pela "alta cúpula" da universidade não voltassem a acontecer nesse segundo semestre, nem para nós, meio veteranos, nem para os novatos, que poderiam criar uma péssima impressão, tanto do (precário) COS quanto da própria UFAL.

As férias chegaram ao fim, todos nós voltamos a pegar aqueles ônibus que são um verdadeiro exemplo para todos os outros ônibus do país (exemplo que não deve ser seguido), cheios de gente até dizer chega e com todo o calor humano que uma pessoa pode querer, e, quando chegamos lá na Federal somos pegos de surpresa: nada de professores! Ah, conta outra!

Graças ao tempo livre que a universidade nos deu todos esses dias (e olha que não foi pouco) fiquei imaginando, ou melhor, comparando nossa querida universidade com outras espalhadas pelo mundo. Essa reflexão me fez chegar à seguinte conclusão: se Hogwarts existisse de verdade, ficaria no Tabuleiro do Martins, ou seja, a própria UFAL!

Você deve estar me chamando de louco depois de ler uma sandice dessas! Ou então deve estar pensando que eu devo ser mais um pottermaníaco que queria muito receber aquela cartinha assinada por Dumbledore dizendo que havia uma vaga para mim na escola de magia. Mas não é nada disso (apesar de que, quando eu era pequeno... deixa pra lá). Depois de ler as razões que me levaram à isso, você vai acabar me dando razão.

A primeira, e mais óbvia, é a enorme semelhança que existe entre o "Expresso de Hogwarts" e os ônibus que levam à UFAL. Para poder entrar no trem vermelho que leva à escola de magia, os alunos tem de atravessar uma parede (de tijolos) entre as plataformas nove e dez da estação de King's Cross. Para chegar na UFAL a coisa é bem parecida. Entrar num dos ônibus que fazem o trajeto até a universidade exige que nós também atravessemos uma "parede", só que de pessoas, que sempre insistem em ficar bem na sua frente na hora de subir no busão. Como se isso não bastasse, se você for azarado o suficiente pra pegar o ônibus lotado, ainda tem de encarar um verdadeiro "corredor polonês" dentro do coletivo, ocasião essa em que não há espaço pra você pensar/ respirar/ se mexer. O melhor de tudo: quando você pensa que o ônibus não pode ficar mais cheio do que já está... ABRACADABRA! Mais gente aparece!! Além de ser mais "mágico" que o trem vermelho, o busão prova por A+B que aquela história de que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar é uma grande MENTIRA!!!

Vamos pular a parte da recepção dos calouros, que é regada a festas, palestras de boas-vindas, festas, trotes, festas, "ausência total de informações e, antes que eu me esqueça, festas. Isso também acontece tanto em Hogwarts quanto no resto do mundo.


Considerando que você já está lá dentro, chegamos a mais algumas semelhanças. Se você leu algum livro da série, sabe que em Hogwarts existem professores para todos os gostos, desde aqueles que estão ali porque querem enfiar alguma coisa útil nas "cabeças ocas e cheias de ar" dos estudantes; até aqueles que só estão ali porque... bem, porque tem algum interesse. Na UFAL acontece uma coisa parecida. Até existem aqueles professores que vão todo santo dia ministrar suas aulas, mas é muito mais fácil achar (eu disse "achar"?!) aqueles que não estão afim de aparecer. Provavelmente eles usam uma capa da invisibilidade ou tomam alguma poção para ficar invisíveis, pois nem os coordenadores dos cursos sabem dizer onde esse "fujões" se escondem (só descobriram que o de português foi pro Ceará porque ele deu bobeira). Tentar contato com eles? Nem pensar. Aliás, até que dá, mas muito provavelmente vão dizer que não podem aparecer... culpa da magia, claro. Isso sem falar numa prática muito comum nas duas instituições: o pistolão... mas sobre esse assunto, eu "prefiro não comentar" (vai que escutam, né?!).

Outra coisa. Por haver tanta magia ali dentro, nenhum aparelho eletrônico funciona dentro de Hogwarts (apesar de Lúcio Malfoy, num dos filmes, ter dito que havia ligado para a escola...). Não adianta nem tentar contrabandear aquele celular ultra-hiper-modernoso, pois ele vai acabar virando um peso de papel (ou seria pergaminho?) muito caro. Por mais incrível que pareça, na UFAL isso também acontece. Não, não tem nada a ver com sinal de celular (isso é muito óbvio). Estou falando de alguns aparelhos eletrônicos lá dentro que simplesmente "deixam de funcionar", ou, em outras palavras, quebram! Muita gente diz que é por causa da má conservação ou de um ou outro "dilúvio" que acontece, mas é óbvio que a causa é outra: o excesso de magia deixada pra trás pelos professores que adoram usar truques de desaparecimento! Como esses truques são feitos muito constantemente, não dá tempo para os aparelhos se recuperarem... coitados!

E, pra encerrar esse verdadeiro show de "separados no nascimento", vamos falar da parte estrutural da coisa. O castelo de Hogwarts foi construído há mais de 1000 anos, pelos quatro maiores bruxos da época (para quem perdeu essa parte, os bruxos são Godric Griffyndor, Rowena Ravenclaw, Helga Hufflepuff e Slazar Slytherin, que fundaram as casas Grifinória, Corvinal, Lufa-lufa e Sonserina, respectivamente). Justamente por ser um castelo de 1000 anos, Hogwarts mostra alguns "sinais da idade", alguns pontos que precisam de reforma, etc etc. Além disso, como todo castelo que se prese, Hogwarts conta também com torres (dãaaaaaa) e masmorras, que servem, entre outras coisas, como sala de aula. Isso sem falar na floresta proibida e na cabana do guarda-caça Hagrid, que fica um pouquinho distante do castelo. O COS (se ainda tem gente se perguntando o que raios é isso, "COS" é a sigla do curso de comunicação social da UFAL, sacô?) lembra muito a escola do Harry. Apesar de ser beeeeeeeeeeeeeeeem mais novo que o castelo, o bloco de comunicação também apresenta alguns pontos "a reformar". Nada que incomode tanto, é claro... Além disso, ele fica muito próximo a um verdadeiro matagal (que também poderia ser chamado de Floresta Proibida... só não me pegunte o motivo). Aliás, a própria UFAL é rodeada de muito "verde". E nela também encontramos masmorras (as salas de aula no subsolo da biblioteca), torres (no bloco de meteorologia... onde muito provavelmente também acontecem aulas) e até a cabana do Hagr... digo, o antigo bloco de psicologia, que fica, literalmente, na moita! (péssimo trocadilho).

E aí... agora deu pra entender o motivo de tal comparação? Que fique claro: isso não é uma crítica. É melhor chamar de constatação. Tudo o que eu disse aí em cima, apesar da brincadeira, é verdade. E mesmo sendo uma coisa que deveria fazer a reitoria/ coordenação sentirem vergonha, acaba fazendo com que cresca em nós um sentimento de mudança. Acabamos tirando força até de onde não tem para tentar fazer com que a situação melhore. Se não for pra nós, que pelo menos seja para quem ainda vai entrar. E, pensando pelo lado bom, quem estuda na UFAL pode esnobar os outros dizendo que estuda numa federal... que é filial de Hogwarts no Brasil!!! Agora só falta a cartinha assinada pela reitora Ana Deise Dumbledória... alguém entendeu a piada?



terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pode dizer isso nesse horário?


"Censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar ou impedir a liberdade de expressão. (...) No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão, como certas facetas da arte". Essa é a definição que a Wikipédia dá para essa palavra que é ao mesmo tempo tão forte e tão combatida por nós (ah, que se dane!) jornalistas.

No passado, mais precisamente na época da ditadura, a censura em nosso país teve seu maior momento, com vários ataques a jornalistas e artistas, com muitas músicas e expressões artísticas sendo vetadas por conterem algo subversivo ou de caráter "ofensivo" ao governo ou à população. O único porém disso tudo é que os ataques rotineiramente caiam sobre aqueles que tentavam mostrar a real face do regime ditatorial em nosso país. Por conta disso, houve um grande número de pessoas sendo presas, extraditadas e, nos casos mais graves, torturadas e mortas.

Mas não pense que os ditadores só se preocupavam em tentar reprimir toda e qualquer forma de comunicação mais, digamos, aberta. Eles próprios sabiam usar a máquina da propaganda (e por extensão, a máquina da imprensa) como ninguém, para se auto-promover e tentar "maquiar" as barbaridades cometidas por eles. Até que funcionou por um certo período, mas tão logo o regime caiu, ficou provado que tudo não passava de um "belo" engodo.

Atualmente, não se veem tantos casos de repressão causada pela censura. Eles até existem, mas não são tão irredutíveis quanto o foram no passado. Os censores de hoje estão mais preocupados com o que as crianças podem ver ou não na tv, no cinema e em qualquer outra forma de comunicação. Já houveram casos em que autores tiveram de mudar suas obras, mas nada que viesse a chocar pela brutalidade ou pela "bobagem" alegada para tal atitude por parte de quem veta. Só uma coisa não mudou: diferente dos E.U.A., a censura aqui ainda é função do governo e não de órgãos responsáveis por isso, como existem no país de nossos vizinhos yankes.

Você já parou pra pensar como é a sensação de ser censurado? Olha, por experiência própria (eu ainda nem sou formado mas já fui "barrado" umas 4 vezes), posso dizer que é uma sensação muito ruim e, até certo ponto, interessante. Você fica pensando se fez alguma besteira por dizer ou fazer determinada coisa. Mas o pior mesmo é quando você é impedido de expor sua opinião, mesmo antes de fazer menção de expô-la. Agora imagine, se já é ruim ficar imaginando coisas depois de ter dito algo, pensar se fez algo errado ANTES de fazer alguma coisa é muito pior. Fica aquela sensção de que ou sua opinião é subversiva demais (creio que a razão para eu ter sido censurado anteriormente foi essa) ou é irrelevante e indigna de atenção.

Para qualquer um isso é muito ruim, agora imagine para aqueles que dependem das suas opiniões para sobreviver! Isso é, sem exageiro nenhum, um belo "Cale a Boca!".

A censura não é nada boa para ninguém, nem para o censurado, que perde a oportunidade de expor seus pensamentos, nem para o público, que perde a oportunidade de conhecer outros pontos de vista sobre o mundo. Uma pena constatar que ainda existem países que controlam o que pode e o que não pode chegar ao conhecimento das pessoas. Isso pode ser considerado como uma grave ofensa para a já tão desrespeitada liberdade de expressão.

Espero, sinceramente, que o dia em que a informação possa circular por aí livremente chegue o mais rápido possível, assim, o tal "fim das fronteiras" que a internet traz (já falei sobre isso aqui) pode finalmente se tornar real!

N.E.: eu sei que é irrelevante, mas como esse post ficou sério demais, vou fazer um rápido resumo das vezes em que fui censurado (já que a maior parte dos posts tem pelo menos uma piadinha). A primeira foi na 1ª série (!!!), quando era pra eu ter sido o orador da turma na formatura. Como eu era um aluno rebelde (dá pra acreditar?), na última hora eu fui barrado pela bruxa... digo, diretora da escola (uma vez eu a chamei disso na cara dela). A segunda foi no 2° ano, quando a direção da escola (sempre ela) me considerava "subversivo demais e com um poder de liderar para a revolta muito grande", o que me fez ouvir um simples "Cuidado com o que você diz" de um dos inspetores. Detalhe: depois disso, cada coisa que eu fazia ou dizia era vigiada de perto. A terceira teve a ver com minha grande paixão: videogames. A Tectoy estava fazendo uma pesquisa em sua webpage a respeito do relançamento do Dreamcast. Assim como vários outros fãs do console no Brasil, eu expressei minha opinião várias vezes (sem exagero). Num desses comentários, caí na besteira de citar o governo. Imagina o que aconteceu? Meu comentário foi deletado! Horas depois de ter sido publicado! Isso sem tirar o fato de que eu arranjei alguns desafetos (6 pra ser mais exato) por conta de outras coisas que disse. A quarta vez, a mais recente de todas, foi... bem, deixa ela pra lá. Até o fim do ano eu a conto aqui. =D

Uma última coisa, se alguém ficou interessado, o post controverso no blog da Tectoy ainda está no ar. Se você tiver paciência pra ler cada um dos mais de 200 comentários, vai me achar lá fácil, fácil...

sábado, 8 de agosto de 2009

"Herrar é umano" #3

Quando a situação exigir, se faça de "burro".

Todos nós sabemos que os jornalistas têm de estar muito bem informados sobre os mais variados temas. Isso ajuda muito na hora de fazer uma entrevista ou escrever uma matéria. Além do mais, uma pessoa que está por dentro de todo e qualquer assunto se torna muito mais interessante para uma conversa (=D).

Certa vez, uma apresentadora da Tv Altiora, de Bragança Paulista (adivinha onde isso fica!), disse que os apresentadores de tv, ao entrevistar alguém, se fazem de "burrinhos" algumas vezes, para poder se colocar no lugar dos telespectadores. Tá certo que ela exagerou um pouco, insinuando que as pessoas que assitem tv não tem um Q.I. tão alto (hum...), mas no fundo ela está certa, pois o entrevistador faz milhares de perguntas, algumas delas dignas de um sonoro "dãaaaaa!", para poder extrair o máximo de informação do entrevistado, o que acaba sendo muito bom para aqueles que estão assistindo. Pelo menos ela foi sincera!

Existem aqueles, porém, que não levam isso em conta na hora de fazer uma entrevista. Veja o caso de nosso exemplo de hoje: José Luiz Datena, ou "mr. Simpatia" (parafraseando uma clássica frase de Francisco Leandro). Como todo mundo sabe, Datena é conhecido como uma pessoa que adora dar pitaco em qualquer assunto. Das duas uma: ou ele realmente entende da coisa ou ele finge que sabe (e a gente finge que acredita). Seja lá qual for o motivo, ele sempre esquece da regrinha básica citada pela apresentadora da emissora de Bragança: Se finja de burro!

Para o azar dele (e pra nossa sorte), de vez em quando aparece algum entrevistado que não gosta dessa historinha de ser sabatinado por alguém que entende mais do assunto do que ele próprio. No vídeo a seguir, Datena passa por um dos maiores vexames que um apresentador/jornalista pode passar: ficar falando sozinho! Depois de ouvir o apresentador do "Brasil Urgente" falando mais do que devia, o delegado simplesmente sai do local da entrevista, deixando Datena "a ver navios". Repito: se Datena tivesse se fingido de "burrinho", nada disso aconteceria!



E parece que o Datena está angariando seguidores em todo o país. Um vídeo postado no Youtube e creditado a um programa chamado "Tv Mulher", mostra uma repórter (já que hoje não é mais necessário ter diploma para exercer a profissão...) "entrevistando e dando dicas de moda ao mesmo tempo" uma mulher que passava na rua. Tá certo que o vídeo tem o maior jeitão de ser fake, mas vale muito como objeto de estudo (e não, eu não mordi a isca!!)...



Por isso, se você for entrevistar qualquer pessoa na sua vida, siga o conselho: Se faça de burro (não o tempo todo, é claro!)! É mais seguro assim...

P.S.: tá certo que a atuação (se for fake, é claro) das duas no segundo vídeo está meio fraquinha. Mas, já vi coisa com qualidade semelhante na tv alagoana...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

@o_sms_da_internet

"Vai seguir outro, seu mala!"

O que começou como um serviço de microblogging acabou virando uma verdadeira mania mundial! Desde o surgimento das redes sociais, só se viu coisa parecida quando o Orkut "explodiu", atraindo milhares de usuários em todo o mundo e outros milhares no Brasil, onde o site criado pelo turco Orkut Buyukkoten (tente dizer esse nome três vezes bem rápido!!) virou uma verdadeira febre e o é até hoje. Com o Twitter, que foi criado por Jack Dorsey, aconteceu basicamente a mesma coisa. Antes era um reduto quase que totalmente estrangeiro, "até que apareceu o senador"... digo, até que apareceram os primeiros brasileiros, fazendo com que o serviço se tornasse tão popular por essas bandas quanto o Orkut, algumas vezes conseguindo ofuscar o site de relacionamentos "turco". Se bem que lá no fundo o Twitter é tão site de relacionamentos quanto qualquer outro.

Mas qual é a fórmula do sucesso de um site em que você fica "piando" (tweet, em inglês) para os outros, através de mensagens curtas de no máximo 140 caracteres? Bem... é essa mesmo! Através desse "pios", as pessoas conseguem se comunicar de maneira muito mais rápida do que num blog tradicional, como esse que você está lendo agora. E o melhor é que você pode atualizar seu perfil no sitepelo seu celular, através de mensagens sms, que geralmente são tão curtas quanto as mensagens postadas no Twitter.

Mas não pense que só as pessoas "físicas" estão aderindo à essa onda! Muito pelo contrário. É cada vez maior o número de empresas e instituições que estão aderindo ao serviço. Assim como os usuários "normais", as empresas "piam" suas principais novidades, fazendo com que o consumidor, seja informado de novidades constantemente. O mesmo vale para nós, ou melhor, para os jornalistas (sempre esqueço que ainda tô estudando pra ser um) e agências especializadas, que usam o serviço para dar notícias no momento em que acontecem (já falei disso num outro post). Isso gera um dinamismo sem precedentes!

O melhor de tudo é que o Twitter abre espaço para uma verdadeira socialização entre nós, os "moogles", e as pessoas ditas importantes (ou famosas, como quiser), pois é possível manter um diálogo com todos eles... quer dizer, com a grande maioria. E essa, creio eu, era a intenção do criador do site: fazer com que as pessoas jogassem converssa fora, não importando o quão famoso ou anônimo você seja.

Pessoalmente, eu achava o Twitter um pouco "bobo". Assim como eu fiz com o Orkut (e suas frivolidades), sempre ignorei os "pios" vindos dos twitteiros. Bem... assim como o Orkut, eu mudei radicalmente de ideia sobre o Twitter. Esse treco vicia!!! Tá certo que hoje em dia poucas pessoas levam a sério aquela pergunta estampada no topo da página do Twitter, "What are you doing?", mas... e daí? A internet é aberta mesmo, não?!

E aí, você já "piou" hoje?
Ah, e se for piar, me procure: www.twitter.com/derekgustavo !!

It's war parte 2: Rápido update!


Como alguns executivos da televisão brasileira são vingativos! Como eu já disse aqui certa vez, a guerra entre Record e SBT, começou quando Gugu aceitou a "pequena" proposta da Record para sair da Anhaguera e ir dar expediente na Barra Funda. Depois disso, Senor Abravanel contratou meio mundo de profissionais da emissora do bispo. Entre os que foram estão Eliana, Roberto Justus e Thiago Santiago (impossível evitar o eco com um nome desses...). Mas isso foi lá no primeiro round.

A segunda parte da peleja começou mesmo com a ida de Roberto Cabrini, ex-Repórter Record e com contrato até 2012, para a emissora do dono do Baú. Se a saída de Gugu foi a gota d'água para o SBT, a de Cabrini foi a gota que faltava para o copo de paciência da Record transbordar. Desde a saída da primeira parte de seu casting, a emissora do bispo já vinha sondando alguns funcionários da Anhanguera (gente "muito influente", como o advogado do Sbt...), mas agora a coisa se descontrolou de vez.

De acordo com os rumores que andam circulando por aí, a Record já contatou (e não "contRatou") Carlos Alberto de Nóbrega, Ratinho e Hebe, que, ainda de acordo com os boatos, já está com um pé na Barra Funda! SS e sua equipe (leia-se Daniela Beyruti) ainda não se manifestaram a respeito disso, então, não se sabe o quão real essa notícia é! Uma coisa que pode facilitar a ida deles pra Rec.: Nóbrega e Hebe tiveram seus salários reduzidos (Eliana, que chegou agora, já ganha mais que a própria Hebe) e o Ratinho passou uma looooonga temporada na geladeira do tio Sílvio.

Do outro lado do front, além de Cabrini, o SBT tentou levar também Tom Cavalcante, que já tratou de desmentir a informação, dizendo que não passa de um "boato". Ah, também foi para a Anhaguera a Camila Dias Gomes, neta de Janete Clair e colaboradora em algumas novelas na Record, como "Os Mutantes".

Mas como não existem artistas a contratar somente no Sbt, a Record já andou contratando outras figurinhas como a modelo/atriz/apresentadora Giane Albertoni (que vai ficar no lugar de Ana Hickman, pois esta vai se dedicar integralmente ao "Tudo é Possível"), Amanda Françoso (muito conhecida... só sei que é apresentadora) e já assinou pré-contrato com Marcos Mion, que vai apresentar um programa "jovem" a partir do ano que vem, quando acaba seu contrato com a MTV Brasil. Além disso, pra cobrir a saída de Thiago Santiago (eco...), Carlos Lombardi e Antônio Calmon, ambos autores da Globo (Calmon, diga-se de passagem, está marcado como o autor de dois fracassos seguidos na emissora global...) também já foram sondados.

Pra fechar o pacote, e mostrar que não está pra brincadeira, a Record resolveu entrar na briga para comprar os direitos de "Dragon's Den", um programa em que pessoas apresentam projetos para uma banca julgadora formada por empresários bem-sucedidos... igualzinho ao "Aprendiz: o sócio"! Detalhe: por alguma razão (Roberto Justus?), o Sbt também quer licenciar o formato do programa. Ainda não houve uma resolução por parte da dona do formato.E, antes que eu esqueça, Globo e Record estão na briga para comprar os direitos da Olimpíada de 2016, que muito provavelmente vai se realizar aqui no Brasil (Maceió fica no Brasil? Já nos deixaram de fora da Copa...).

Essa é a famosa "briga de cahorro grande"!! Voltemos agora à programação normal...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A era da "fagocitose digital"?


Tudo numa coisa só? Difícil...

"O rádio está com os dias contados". Essa era uma frase muito comum na década de 1920, quando surgiram os primeiros aparelhos de televisão. Até que é compreensível os motivos que leveram alguns a dizer tal coisa, pois aquele "microondas" (como diz Marcelo Tas) era uma versão melhorada dos velhos rádios. Ele transmitia imagens e sons, enquanto no rádio era possível somente a transmissão de som. Anos depois, vemos que isso se provou uma enorme bobagem, porque as transmissões radiofônicas continuam a todo vapor, através de milhares de emissoras em todo o mundo. Além disso, mesmo que estejamos em pleno século 21, ainda existem pessoas que só conseguem se inteirar do que acontece à sua volta através da radiocomunicação. Claro que com o passar dos séculos, a televisão passou a ocupar lugar de destaque nos lares de todo o mundo, mas sempre dividindo o espaço com o rádio.

Hoje em dia, o que vemos é uma verdadeira epopéia tecnológica. Todos os dias somos bombardeados com novas tecnologias e novas maneiras de se comunicar. A mais famosa delas, a internet, além de revolucionar a forma como nos comunicamos, praticamente derrubou todas as barreiras geográficas que separam as pessoas, facilitando demais os contatos com outros povos e culturas. E, pensando bem, uma das áreas que mais se beneficiou com ela foi a jornalística. Explico: através da internet, podemos... quer dizer, os jornalistas (ainda tô estudando) podem informar em tempo real o que está acontecendo em qualquer lugar do mundo. Claro que nem sempre a informação é correta ou completa, mas se formos comparar com o que acontecia anos atrás, esse foi um passo gigantesco! Mais ainda, diferente do jornal impresso, a internet está em constante atualização, justamente pelo que foi dito antes.

O que a previsão do fim do rádio, feita há 80 anos, tem a ver com a atual situação da internet? Simples: por ser aberta e livre para que qualquer um a programe da maneira que bem entender, a internet passou a agrupar em um único lugar (ou seja, nela mesma) as funções do jornal impresso, do telefone, da televisão, do correio, das bibliotecas, do próprio rádio (coitado) e de qualquer outro meio de comunicação que você possa imaginar. Vale lembrar que todos eles só saíram ganhando com esse "englobamento". Porém, é impossível não pensar numa pergunta: todos não correm o risco de sumir por causa do "www"?

É uma questão interessante, mas, se levarmos em conta a tal "sentença de morte" dada ao rádio na década de 20, vemos que não há motivo pra pânico. Basta parar pra pensar. Mesmo que na internet haja toda uma dinamicidade, existem coisas que não podem ser feitas nela (dá pra fazer orelha numa página da web?). Além disso, assim como qualquer outro suporte, a internet é passível de erros, justamente por querer ser ágil demais. Antes de chegar às bancas, um jornal impresso é revisado várias vezes. Isso não acontece com frequência na internet, fazendo com que alguns textos cheguem até nós "mancos de uma das pernas".

Por isso, o mais lógico é pensarmos numa complementação (ou seria sinergia?) de todos os meios de comunicação. Mesmo com toda a fama que a web tem, ela não é onipotente. Uma afirmação dessa hoje parece ridícula, mas não há outro modo de pensar. Claro que existem casos em que ela pode servir como substituta, como no caso de livros impressos que, para serem produzidos, exigem a derrubada de várias árvores. Daqui há alguns anos, como disse certa vez Allan André (editor da PS3W), isso vai pegar muito mal, fazendo com que os e-books se popularizem entre aqueles que querem fazer sua parte para a preservação ambiental. Mas daí a pensar que tudo o que conhecemos vai virar um amontoado de "zeros e uns" no mundo digital é um grande exagero! Não sei se essa substituição vai ocorrer no futuro, mas se realmente vier a acontecer, vai ser num século muito, muito distante (assim como a galáxia de Star Wars). Disso eu tenho certeza.

P.S.: ler um e-book atualmente dá uma dor nos olhos...

domingo, 2 de agosto de 2009

"Herrar é umano" #2

ANTES DE SAIR DE CASA, BATA NA MADEIRA!

Sabe, eu não sou muito de acreditar nessas crendices populares. Mas tem algumas pessoas que deveriam prestar um pouco de atenção nelas. Veja, por exemplo, Zileide Silva. Em sua estreia como folguista de Sandra Annemberg e Evaristo Costa no Jornal Hoje, da Rede Globo, a jornalista se "embananou" (essa é a palavra) durante a apresentação do jornalístico, gerando uma das cenas mais engraçadas da história da televisão brasileira. Claro, isso aqui não é um blog que aponta o dedo de forma irresponsável. Muito pelo contrário. Nós sempre podemos tirar uma lição dos erros alheios. Dessa forma, não pagamos mico. Simples assim. Creio que se ela tivesse lido esse post antes de entrar no estúdio naquele dia, as coisas seriam muito diferentes... Enfim, vamos analisar pormenorizadamente (não sei o que me deu pra usar essa palavra agora) cada uma das gafes que ela cometeu ao vivo, ou seja, sem a menor chance de edição.

Primeira coisa, e justamente a que chama mais atenção: não se prenda exclusivamente ao T.P. (teleprompter). Para aqueles que não sabem o que é isso, o T.P. é um monitor colocado ao nível da lente da câmera em que passa todo o texto que o apresentador do jornal (ou do programa) deve dizer. Mas, como todos sabem, máquinas são sucetíveis a falhas e o T.P. não está isento delas. Foi justamente isso o que aconteceu com o que a Zileide estava usando: deu pau! O aparelho falhou e, pra completar, a lente de contato da jornalista saiu do lugar. Ou seja, não dava nem pra ler nem o monitor nem aqueles papéis que estavam na mesa, que servem justamente para esses momentos de pânico em que as máquinas resolvem nos sabotar. Por isso ela fez aquela cara de pânico da qual todos riem até hoje ("pensei que os olhos dela iam cair em cima de mim", disse alguém no Youtube). Como evitar isso? Sei lá... talvez dar uma lida no script antes de entrar no ar ajude.

Segundo: dê um bom puxão de orelha no diretor de TV. Pra quem não sabe, esse cara é o responsável pelo que entra no ar, sejam materias ou qualquer outra coisa. Para exercer seu trabalho com perfeição, ele, assim como o resto da equipe, tem em mãos um SCRIPT, que mostra a ordem das materias. Se o diretor de TV "dorme", todo o resto sai uma bagunça. Esse negócio de chamar uma matéria e entrar outra é muito comum. Distribuir chibatadas na equipe não funciona tão bem. A solução para isso é simples: PRESTA ATENÇÃO, POXA!!!!

Por último, mas não menos importante, está um errinho bobo, mas que não passa despercebido pelos telespectadores: se você vai dizer o horário em seu jornal, tenha certeza de que a hora que você está dizendo é a correta. Errar a hora por causa de um minuto até que é normal, mas errar por 10 minutos?!?!?! Assim fica difícil, não?!

Enfim, vamos ver o tal vídeo (que já nasceu clássico!)...



Depois disso, Zileide só apresenta de óculos!

sábado, 1 de agosto de 2009

Cozinhando o jornalismo e nossa paciência...


Há aguns posts, eu comentei que o ministro Gilmar Mendes havia comparado os jornalistas com cozinheiros. Na ocasião, eu não havia entendido o que o levou a afirmar tal coisa, mas agora, graças ao pessoal do blog "Gilmar Dantas: 'Saia Às Ruas' e Não Volte Ao STF", eu entendi. É que ele adora cozinhar o tempo brincando de casinha, ou melhor, de jornalista. Olha aí uma imagem de nosso ilustríssimo ministro em ação! E, apesar de ser uma charge, ela só mostra o que nós já sabemos: nem pra ministro o cidadão serve!

Espero, sinceramente, que eu não tenha mais que escrever nada de ruim sobre ele, mas, se for o caso de "malhar o Judas", estamos aí!