sexta-feira, 7 de agosto de 2009

It's war parte 2: Rápido update!


Como alguns executivos da televisão brasileira são vingativos! Como eu já disse aqui certa vez, a guerra entre Record e SBT, começou quando Gugu aceitou a "pequena" proposta da Record para sair da Anhaguera e ir dar expediente na Barra Funda. Depois disso, Senor Abravanel contratou meio mundo de profissionais da emissora do bispo. Entre os que foram estão Eliana, Roberto Justus e Thiago Santiago (impossível evitar o eco com um nome desses...). Mas isso foi lá no primeiro round.

A segunda parte da peleja começou mesmo com a ida de Roberto Cabrini, ex-Repórter Record e com contrato até 2012, para a emissora do dono do Baú. Se a saída de Gugu foi a gota d'água para o SBT, a de Cabrini foi a gota que faltava para o copo de paciência da Record transbordar. Desde a saída da primeira parte de seu casting, a emissora do bispo já vinha sondando alguns funcionários da Anhanguera (gente "muito influente", como o advogado do Sbt...), mas agora a coisa se descontrolou de vez.

De acordo com os rumores que andam circulando por aí, a Record já contatou (e não "contRatou") Carlos Alberto de Nóbrega, Ratinho e Hebe, que, ainda de acordo com os boatos, já está com um pé na Barra Funda! SS e sua equipe (leia-se Daniela Beyruti) ainda não se manifestaram a respeito disso, então, não se sabe o quão real essa notícia é! Uma coisa que pode facilitar a ida deles pra Rec.: Nóbrega e Hebe tiveram seus salários reduzidos (Eliana, que chegou agora, já ganha mais que a própria Hebe) e o Ratinho passou uma looooonga temporada na geladeira do tio Sílvio.

Do outro lado do front, além de Cabrini, o SBT tentou levar também Tom Cavalcante, que já tratou de desmentir a informação, dizendo que não passa de um "boato". Ah, também foi para a Anhaguera a Camila Dias Gomes, neta de Janete Clair e colaboradora em algumas novelas na Record, como "Os Mutantes".

Mas como não existem artistas a contratar somente no Sbt, a Record já andou contratando outras figurinhas como a modelo/atriz/apresentadora Giane Albertoni (que vai ficar no lugar de Ana Hickman, pois esta vai se dedicar integralmente ao "Tudo é Possível"), Amanda Françoso (muito conhecida... só sei que é apresentadora) e já assinou pré-contrato com Marcos Mion, que vai apresentar um programa "jovem" a partir do ano que vem, quando acaba seu contrato com a MTV Brasil. Além disso, pra cobrir a saída de Thiago Santiago (eco...), Carlos Lombardi e Antônio Calmon, ambos autores da Globo (Calmon, diga-se de passagem, está marcado como o autor de dois fracassos seguidos na emissora global...) também já foram sondados.

Pra fechar o pacote, e mostrar que não está pra brincadeira, a Record resolveu entrar na briga para comprar os direitos de "Dragon's Den", um programa em que pessoas apresentam projetos para uma banca julgadora formada por empresários bem-sucedidos... igualzinho ao "Aprendiz: o sócio"! Detalhe: por alguma razão (Roberto Justus?), o Sbt também quer licenciar o formato do programa. Ainda não houve uma resolução por parte da dona do formato.E, antes que eu esqueça, Globo e Record estão na briga para comprar os direitos da Olimpíada de 2016, que muito provavelmente vai se realizar aqui no Brasil (Maceió fica no Brasil? Já nos deixaram de fora da Copa...).

Essa é a famosa "briga de cahorro grande"!! Voltemos agora à programação normal...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A era da "fagocitose digital"?


Tudo numa coisa só? Difícil...

"O rádio está com os dias contados". Essa era uma frase muito comum na década de 1920, quando surgiram os primeiros aparelhos de televisão. Até que é compreensível os motivos que leveram alguns a dizer tal coisa, pois aquele "microondas" (como diz Marcelo Tas) era uma versão melhorada dos velhos rádios. Ele transmitia imagens e sons, enquanto no rádio era possível somente a transmissão de som. Anos depois, vemos que isso se provou uma enorme bobagem, porque as transmissões radiofônicas continuam a todo vapor, através de milhares de emissoras em todo o mundo. Além disso, mesmo que estejamos em pleno século 21, ainda existem pessoas que só conseguem se inteirar do que acontece à sua volta através da radiocomunicação. Claro que com o passar dos séculos, a televisão passou a ocupar lugar de destaque nos lares de todo o mundo, mas sempre dividindo o espaço com o rádio.

Hoje em dia, o que vemos é uma verdadeira epopéia tecnológica. Todos os dias somos bombardeados com novas tecnologias e novas maneiras de se comunicar. A mais famosa delas, a internet, além de revolucionar a forma como nos comunicamos, praticamente derrubou todas as barreiras geográficas que separam as pessoas, facilitando demais os contatos com outros povos e culturas. E, pensando bem, uma das áreas que mais se beneficiou com ela foi a jornalística. Explico: através da internet, podemos... quer dizer, os jornalistas (ainda tô estudando) podem informar em tempo real o que está acontecendo em qualquer lugar do mundo. Claro que nem sempre a informação é correta ou completa, mas se formos comparar com o que acontecia anos atrás, esse foi um passo gigantesco! Mais ainda, diferente do jornal impresso, a internet está em constante atualização, justamente pelo que foi dito antes.

O que a previsão do fim do rádio, feita há 80 anos, tem a ver com a atual situação da internet? Simples: por ser aberta e livre para que qualquer um a programe da maneira que bem entender, a internet passou a agrupar em um único lugar (ou seja, nela mesma) as funções do jornal impresso, do telefone, da televisão, do correio, das bibliotecas, do próprio rádio (coitado) e de qualquer outro meio de comunicação que você possa imaginar. Vale lembrar que todos eles só saíram ganhando com esse "englobamento". Porém, é impossível não pensar numa pergunta: todos não correm o risco de sumir por causa do "www"?

É uma questão interessante, mas, se levarmos em conta a tal "sentença de morte" dada ao rádio na década de 20, vemos que não há motivo pra pânico. Basta parar pra pensar. Mesmo que na internet haja toda uma dinamicidade, existem coisas que não podem ser feitas nela (dá pra fazer orelha numa página da web?). Além disso, assim como qualquer outro suporte, a internet é passível de erros, justamente por querer ser ágil demais. Antes de chegar às bancas, um jornal impresso é revisado várias vezes. Isso não acontece com frequência na internet, fazendo com que alguns textos cheguem até nós "mancos de uma das pernas".

Por isso, o mais lógico é pensarmos numa complementação (ou seria sinergia?) de todos os meios de comunicação. Mesmo com toda a fama que a web tem, ela não é onipotente. Uma afirmação dessa hoje parece ridícula, mas não há outro modo de pensar. Claro que existem casos em que ela pode servir como substituta, como no caso de livros impressos que, para serem produzidos, exigem a derrubada de várias árvores. Daqui há alguns anos, como disse certa vez Allan André (editor da PS3W), isso vai pegar muito mal, fazendo com que os e-books se popularizem entre aqueles que querem fazer sua parte para a preservação ambiental. Mas daí a pensar que tudo o que conhecemos vai virar um amontoado de "zeros e uns" no mundo digital é um grande exagero! Não sei se essa substituição vai ocorrer no futuro, mas se realmente vier a acontecer, vai ser num século muito, muito distante (assim como a galáxia de Star Wars). Disso eu tenho certeza.

P.S.: ler um e-book atualmente dá uma dor nos olhos...

domingo, 2 de agosto de 2009

"Herrar é umano" #2

ANTES DE SAIR DE CASA, BATA NA MADEIRA!

Sabe, eu não sou muito de acreditar nessas crendices populares. Mas tem algumas pessoas que deveriam prestar um pouco de atenção nelas. Veja, por exemplo, Zileide Silva. Em sua estreia como folguista de Sandra Annemberg e Evaristo Costa no Jornal Hoje, da Rede Globo, a jornalista se "embananou" (essa é a palavra) durante a apresentação do jornalístico, gerando uma das cenas mais engraçadas da história da televisão brasileira. Claro, isso aqui não é um blog que aponta o dedo de forma irresponsável. Muito pelo contrário. Nós sempre podemos tirar uma lição dos erros alheios. Dessa forma, não pagamos mico. Simples assim. Creio que se ela tivesse lido esse post antes de entrar no estúdio naquele dia, as coisas seriam muito diferentes... Enfim, vamos analisar pormenorizadamente (não sei o que me deu pra usar essa palavra agora) cada uma das gafes que ela cometeu ao vivo, ou seja, sem a menor chance de edição.

Primeira coisa, e justamente a que chama mais atenção: não se prenda exclusivamente ao T.P. (teleprompter). Para aqueles que não sabem o que é isso, o T.P. é um monitor colocado ao nível da lente da câmera em que passa todo o texto que o apresentador do jornal (ou do programa) deve dizer. Mas, como todos sabem, máquinas são sucetíveis a falhas e o T.P. não está isento delas. Foi justamente isso o que aconteceu com o que a Zileide estava usando: deu pau! O aparelho falhou e, pra completar, a lente de contato da jornalista saiu do lugar. Ou seja, não dava nem pra ler nem o monitor nem aqueles papéis que estavam na mesa, que servem justamente para esses momentos de pânico em que as máquinas resolvem nos sabotar. Por isso ela fez aquela cara de pânico da qual todos riem até hoje ("pensei que os olhos dela iam cair em cima de mim", disse alguém no Youtube). Como evitar isso? Sei lá... talvez dar uma lida no script antes de entrar no ar ajude.

Segundo: dê um bom puxão de orelha no diretor de TV. Pra quem não sabe, esse cara é o responsável pelo que entra no ar, sejam materias ou qualquer outra coisa. Para exercer seu trabalho com perfeição, ele, assim como o resto da equipe, tem em mãos um SCRIPT, que mostra a ordem das materias. Se o diretor de TV "dorme", todo o resto sai uma bagunça. Esse negócio de chamar uma matéria e entrar outra é muito comum. Distribuir chibatadas na equipe não funciona tão bem. A solução para isso é simples: PRESTA ATENÇÃO, POXA!!!!

Por último, mas não menos importante, está um errinho bobo, mas que não passa despercebido pelos telespectadores: se você vai dizer o horário em seu jornal, tenha certeza de que a hora que você está dizendo é a correta. Errar a hora por causa de um minuto até que é normal, mas errar por 10 minutos?!?!?! Assim fica difícil, não?!

Enfim, vamos ver o tal vídeo (que já nasceu clássico!)...



Depois disso, Zileide só apresenta de óculos!

sábado, 1 de agosto de 2009

Cozinhando o jornalismo e nossa paciência...


Há aguns posts, eu comentei que o ministro Gilmar Mendes havia comparado os jornalistas com cozinheiros. Na ocasião, eu não havia entendido o que o levou a afirmar tal coisa, mas agora, graças ao pessoal do blog "Gilmar Dantas: 'Saia Às Ruas' e Não Volte Ao STF", eu entendi. É que ele adora cozinhar o tempo brincando de casinha, ou melhor, de jornalista. Olha aí uma imagem de nosso ilustríssimo ministro em ação! E, apesar de ser uma charge, ela só mostra o que nós já sabemos: nem pra ministro o cidadão serve!

Espero, sinceramente, que eu não tenha mais que escrever nada de ruim sobre ele, mas, se for o caso de "malhar o Judas", estamos aí!